Uma nova pesquisa dá um alerta para mulheres com doença celíaca, uma intolerância ao glúten. Se o problema não for tratado, a menopausa pode chegar mais cedo, além da possibilidade de complicações na gravidez e problemas de fertilidade.
No entanto, se a doença for diagnosticada precocemente e for seguida uma rigorosa dieta, os resultados indicam que as mulheres enfrentarão a menopausa no mesmo período do que as que não apresentam a alergia ao glúten.
Em pessoas com a doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten, proteína encontrada no trigo, cevada e centeio. Esses alimentos danificam o intestino delgado dessas pessoas, impedindo a absorção de nutrientes.
A doença celíaca pode ocasionar a diarréia crônica e, com isso, as pessoas afetadas perdem aminoácidos, vitaminas e minerais de grande importância para o funcionamento dos órgãos endócrinos, que produzem os hormônios.
Os níveis de estrogênio geralmente são mais baixos em mulheres com a doença celíaca. De acordo com uma nova pesquisa, além das mulheres com a doença terem a menopausa mais cedo, o tempo de vida fértil é mais curto do que em outras mulheres.
Os abortos e partos prematuros também são mais comuns em quem apresenta intolerância ao glúten. As mulheres com a doença celíaca tratada também apresentaram o problema, mas em menor grau.
O tratamento é baseado em uma dieta sem glúten, e com ele é possível uma melhora significativa na função reprodutiva das mulheres.
Se o diagnóstico da alergia ao glúten for feita cedo, pode-se atrasar a menopausa precoce. porém, é possível que muitas pessoas passem a vida com a doença, mas nunca cheguem a ser diagnosticadas.
Alguns sinais da doença celíaca são a anemia, a deficiência de ferro e sintomas gastrointestinais. Se notar algum desses sintomas, informe o médico e peça um exame. Com um teste simples é possível diagnosticar a doença, mantendo a fertilidade e a qualidade de vida.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Análise de DNA pode salvar demônios da Tasmânia de câncer altamente mortal.
Nos últimos 15 anos, um câncer que se espalha por contato físico tem devastado os demônios da Tasmânia, animais que habitam a ilha australiana da Tasmânia.
Uma vez que um animal contrai a infecção, o que os cientistas acreditam que acontece quando eles mordem uns aos outros, os tumores crescem em seu rosto e pescoço, eventualmente levando o bicho a morte por fome. Uma infecção pelo câncer, conhecido como Tumor Facial Demoníaco, é 100% fatal.
Para evitar que os demônios sejam extintos, alguns pesquisadores estão mantendo certos animais seguros em cativeiro, enquanto o câncer segue seu curso na selva. Mais tarde, os animais protegidos poderiam restabelecer uma população selvagem.
Agora, o código genético de dois demônios da Tasmânia – apelidados de “Spirit” e “Cedric” – pode ajudar a preservar uma população desses grandes marsupiais carnívoros saudável.
A estratégia do cativeiro será mais eficaz se informações genéticas forem usadas para ajudar a selecionar os animais a serem salvos.
A variação genética é crucial para uma população saudável, porque permite que os organismos respondam melhor às ameaças, como doença ou mudança de habitat.
Os pesquisadores decifraram os genomas de dois demônios infectados pelo câncer. A partir dessas sequências genéticas, eles selecionaram 1.536 pontos em que uma variação no código genético ocorreu. Então, olharam para a variação nesses pontos em 175 demônios.
Esse processo deu-lhes um sentido de diversidade entre os animais. Para se ter uma ideia de como o DNA do demônio da Tasmânia mudou através do tempo, a equipe analisou algumas das mesmas variações genéticas em nove demônios preservados em museus, o mais antigo sendo de um século ou mais atrás – e concluiu que não há muita diferença entre eles.
Usando pistas do desenho genético dos demônios, os conservacionistas devem ser capazes de recriar uma população saudável de animais. Os pesquisadores sugerem que a gama de demônios pode ser dividida em até sete zonas e um número igual de demônios retirados de cada zona para garantir uma população saudável futura.
Embora não seja um fenômeno recente, a baixa diversidade entre os demônios pode desempenhar um papel no sucesso do câncer. Ao contrário de outros tipos de câncer, que derivam da proliferação descontrolada de células dentro de um organismo, esse tipo de câncer é como um transplante.
Em outros animais, o sistema imunológico reconheceria as células do tumor como “estranhas” e as atacariam. No entanto, como todos os demônios são tão geneticamente similares, os cientistas acreditam que seus organismos perderam essa capacidade.
Os pesquisadores também sequenciaram o genoma de um tumor encontrado em um dos dois demônios, Spirit. Eles descobriram que o tumor não compartilhou o genoma e, portanto, não era derivado de suas células. O outro demônio, Cedric, apresentou resistência a algumas cepas do câncer, mas acabou sucumbindo à doença.
Os 1.536 pontos analisados na pesquisa eram apenas marcadores, e não foram associados com características específicas dos demônios. Mais tarde, os cientistas querem refinar a análise e substituir esses marcadores com variações mais cuidadosamente escolhidas, incluindo algumas que poderiam estar associados com a resistência ao câncer.
Uma vez que um animal contrai a infecção, o que os cientistas acreditam que acontece quando eles mordem uns aos outros, os tumores crescem em seu rosto e pescoço, eventualmente levando o bicho a morte por fome. Uma infecção pelo câncer, conhecido como Tumor Facial Demoníaco, é 100% fatal.
Para evitar que os demônios sejam extintos, alguns pesquisadores estão mantendo certos animais seguros em cativeiro, enquanto o câncer segue seu curso na selva. Mais tarde, os animais protegidos poderiam restabelecer uma população selvagem.
Agora, o código genético de dois demônios da Tasmânia – apelidados de “Spirit” e “Cedric” – pode ajudar a preservar uma população desses grandes marsupiais carnívoros saudável.
A estratégia do cativeiro será mais eficaz se informações genéticas forem usadas para ajudar a selecionar os animais a serem salvos.
A variação genética é crucial para uma população saudável, porque permite que os organismos respondam melhor às ameaças, como doença ou mudança de habitat.
Os pesquisadores decifraram os genomas de dois demônios infectados pelo câncer. A partir dessas sequências genéticas, eles selecionaram 1.536 pontos em que uma variação no código genético ocorreu. Então, olharam para a variação nesses pontos em 175 demônios.
Esse processo deu-lhes um sentido de diversidade entre os animais. Para se ter uma ideia de como o DNA do demônio da Tasmânia mudou através do tempo, a equipe analisou algumas das mesmas variações genéticas em nove demônios preservados em museus, o mais antigo sendo de um século ou mais atrás – e concluiu que não há muita diferença entre eles.
Usando pistas do desenho genético dos demônios, os conservacionistas devem ser capazes de recriar uma população saudável de animais. Os pesquisadores sugerem que a gama de demônios pode ser dividida em até sete zonas e um número igual de demônios retirados de cada zona para garantir uma população saudável futura.
Embora não seja um fenômeno recente, a baixa diversidade entre os demônios pode desempenhar um papel no sucesso do câncer. Ao contrário de outros tipos de câncer, que derivam da proliferação descontrolada de células dentro de um organismo, esse tipo de câncer é como um transplante.
Em outros animais, o sistema imunológico reconheceria as células do tumor como “estranhas” e as atacariam. No entanto, como todos os demônios são tão geneticamente similares, os cientistas acreditam que seus organismos perderam essa capacidade.
Os pesquisadores também sequenciaram o genoma de um tumor encontrado em um dos dois demônios, Spirit. Eles descobriram que o tumor não compartilhou o genoma e, portanto, não era derivado de suas células. O outro demônio, Cedric, apresentou resistência a algumas cepas do câncer, mas acabou sucumbindo à doença.
Os 1.536 pontos analisados na pesquisa eram apenas marcadores, e não foram associados com características específicas dos demônios. Mais tarde, os cientistas querem refinar a análise e substituir esses marcadores com variações mais cuidadosamente escolhidas, incluindo algumas que poderiam estar associados com a resistência ao câncer.
Garota de (SP) que chora sangue será examinada hoje.
O mistério de uma garota que vive no interior de São Paulo e chora sangue pode estar perto de ser esclarecido. Débora Oliveira dos Santos, 17, vai ser examinada nesta quinta-feira (30) na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na capital.
A história de Débora deixou intrigados médicos que a examinaram em Meridiano e São José do Rio Preto, cidades que ficam na região noroeste de São Paulo. Segundo a família, ela sangra pelos olhos toda vez que chora, fica nervosa ou ansiosa, desde os 14 anos de idade. “Não aguento mais essa situação”, disse a jovem.
De acordo com o clínico-geral Orlando Cândido Rosa Filho, que atendeu Débora em Meridiano (535 km de São Paulo) e a acompanha na consulta de hoje em São Paulo, glóbulos vermelhos são expelidos junto com as lágrimas quando a adolescente chora.
A hipótese de médicos é de que a garota tenha uma doença chamada coagulopatia, um distúrbio na coagulação do sangue, ou um problema emocional relacionado a uma agressão que ela sofreu de uma ex-patroa, quando era babá, em Cacoal, no Piauí.
A família de Débora é de Fortaleza. A garota e a mãe dela residem em Meridiano há dois meses. Elas se mudaram para a cidade, onde têm parentes, em busca de ajuda para os sangramentos, que também atingem a vagina, os ouvidos e o ânus.
“Ela era babá em uma casa e a mulher a espancava. Os médicos acreditavam que algum vasinho tinha estourado”, disse a prima Diana de Oliveira.
De acordo com a prima, como os médicos em Fortaleza não conseguiram descobrir as causas do problema, eles aconselharam a família a procurar ajuda em outras regiões ou mesmo fora do país.
Quando o pai de Débora morreu, a família chegou a achar que a garota ia morrer de hemorragia por causa da quantidade de sangue que expelia quando chorava.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Mudanças nos planos de saúde.
60% dos usuários enfrentam problemas
A demora em conseguir atendimento em pronto-socorro, laboratório ou clínica é a queixa mais comum, apontada por 26% dos entrevistados. Quase 60% dos usuários de plano de saúde enfrentaram algum problema no serviço ofertado no último ano. Segundo revela pesquisa encomendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) ao Instituto Datafolha, em segundo lugar, aparece a pouca opção de profissionais, hospitais e laboratórios credenciados (21%).
Além disso, 14% das pessoas ouvidas disseram que procuraram serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) por negativa ou restrição de cobertura por parte do plano de saúde. "Essa pesquisa veio confirmar a insatisfação com os planos que já falamos há tempos", disse o vice-presidente do CFM, Aloísio Tibiriçá.
No entanto, 76% dos entrevistados afirmaram estar satisfeitos com os serviços. Para o vice-presidente, a satisfação dos usuários ocorre depois de terem sido atendidos pelos médicos. "Isso é depois que é atendido. O problema é chegar no médico, é o acesso", disse.
Perfil do plano
A pesquisa traz também um perfil sobre quem tem plano de saúde no país, grupo que soma mais de 45 milhões de brasileiros. Cada pessoa procura os serviços do plano, em média, sete vezes por ano. A maioria busca consulta médica ou exame de diagnóstico, como o de sangue ou raio-x. Os usuários mais frequentes são da Região Sudeste e das regiões metropolitanas das capitais. Em geral, o usuário tem alta escolaridade e renda familiar superior a três salários mínimos por mês.
O levantamento é divulgado um dia após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definir prazos que as operadoras dos planos terão de cumprir para atender os pacientes. Por uma consulta básica, o usuário deverá esperar, no máximo, sete dias úteis, por exemplo.
A resolução da ANS não garante que o usuário será atendido pelo médico de sua escolha, mas sim por qualquer profissional credenciado da mesma especialidade. As regras passam a valer em setembro. A operadora que descumprir estará sujeita a pagamento de multa ou auditoria da agência reguladora.
Ampliação da rede
Para o CFM, as normas da ANS somente serão cumpridas se a rede credenciada for ampliada. Entidades representativas dos planos de saúde afirmam que é viável atender os prazos estipulados pelo governo. Os médicos têm travado uma queda de braço com as operadoras por causa do valor pago pelas empresas aos profissionais credenciados. Em abril, a categoria paralisou, por 24 horas, o atendimento de rotina e as cirurgias marcadas para cobrar reajuste dos valores.[2]
A Agência Brasil procurou a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que representa 15 operadoras, para comentar o resultado da pesquisa e aguarda retorno. O instituto ouviu 2.061 pessoas em 145 municípios, nos dias 4 e 5 de abril deste ano. Do total de entrevistados, 545 afirmaram possuir plano de saúde.
JOVEM MORRE VITIMA DE DENGUE HEMORRÁGICA.
A adolescente Mariana Oliveira, 13 anos, morreu vítima de dengue hemorrágica e a família se diz inconformada com o fato. De acordo com a mãe da garota, houve negligência no atendimento do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE), onde Mariana estava internada desde a ultima quarta-feira.
Segundo relato feito pela mãe, Mariana chegou ao hospital na última quarta-feira (22), e no dia seguinte, quinta (23), o quadro clinico piorou. “Só quando minha filha piorou foi que recebeu atendimento de verdade, mas antes disso não houve preocupação. O diagnóstico já tinha saído e nada de atenção”, relatou a mãe revoltada.
A mãe da vítima ainda contou que durante o fim de semana, Mariana continuou a ter atendimento precário e mesmo tendo a morte sido causada por dengue hemorrágica, a família está inconformada. “Acredito que a morte poderia ter sido evitada se o atendimento fosse melhor”, reclamou a mãe de Mariana.
Remédio antiaids usado em países pobres causa envelhecimento precoce.
Pesquisadores afirmam que inibidores da transcriptase reversa causam danos ao DNA da mitocôndria, levando a doenças cardíacas e demência.
domingo, 26 de junho de 2011
Pesquisa: diabetes mais que dobra e afeta 347 mi no mundo.
O número de adultos com diabetes mais do que dobrou no mundo desde 1980. Atualmente são 347 milhões de pessoas com a doença, o que apontaria para o aumento dos custos para o tratamento. De acordo com uma pesquisa divulgada pela publicação científica The Lancet, uma equipe de pesquisadores internacionais que trabalham com a Organização Mundial de Saúde (OMS) descobriu que as taxas de diabetes aumentaram ou, no mínimo, permaneceram no mesmo índice em praticamente todas as partes do mundo nos últimos 30 anos.
O número estimado de diabéticos é maior do que as projeções, segundo as quais seriam 285 milhões em todo o planeta. O estudo constatou que há 347 milhões de diabéticos no mundo, dos quais 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia. A diabetes mais comum, a do tipo 2, é fortemente associada à obesidade e vida sedentária.
"A diabetes está ficando mais comum em quase toda a parte do mundo", disse Majid Ezzati, do Imperial College London, na Grã-Bretanha, que liderou a pesquisa em parceria com Goodarz Danaei, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. "Se não desenvolvermos programas melhores para identificar pessoas com taxas elevadas de açúcar no sangue e ajudá-las a melhorar sua dieta, atividade física e controle de peso, a diabetes vai inevitavelmente continuar a representar um grande fardo para os sistemas de saúde de todo o mundo", acrescentou Danaei, em um comunicado conjunto.
As pessoas com diabetes têm controle inadequado de açúcar no sangue, o que pode provocar graves complicações como doenças cardíacas, derrames, danos aos rins e nervos e cegueira. Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, cifra que continuará a crescer à medida que aumentar a quantidade de pessoas com a doença.
O número de diabéticos se expandiu dramaticamente nas nações-ilha do Pacífico, que atualmente têm a maior proporção de pessoas com a doença. O estudo descobriu que nas Ilhas Marshall um terço de todas as mulheres e um quarto dos homens têm diabetes.
Entre os países ricos, a expansão foi maior na América do Norte e relativamente pequena na Europa Ocidental. Os níveis mais elevados de glicose e de diabetes estão nos Estados Unidos, Groenlândia (território da Dinamarca), Malta, Nova Zelândia e Espanha. Os mais baixos são os da Holanda, Áustria e França.
A região com os menores níveis de glicose é a África subsaariana, seguida do leste e sudeste da Ásia
O número estimado de diabéticos é maior do que as projeções, segundo as quais seriam 285 milhões em todo o planeta. O estudo constatou que há 347 milhões de diabéticos no mundo, dos quais 138 milhões vivem na China e Índia e outros 36 milhões nos Estados Unidos e Rússia. A diabetes mais comum, a do tipo 2, é fortemente associada à obesidade e vida sedentária.
"A diabetes está ficando mais comum em quase toda a parte do mundo", disse Majid Ezzati, do Imperial College London, na Grã-Bretanha, que liderou a pesquisa em parceria com Goodarz Danaei, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos. "Se não desenvolvermos programas melhores para identificar pessoas com taxas elevadas de açúcar no sangue e ajudá-las a melhorar sua dieta, atividade física e controle de peso, a diabetes vai inevitavelmente continuar a representar um grande fardo para os sistemas de saúde de todo o mundo", acrescentou Danaei, em um comunicado conjunto.
As pessoas com diabetes têm controle inadequado de açúcar no sangue, o que pode provocar graves complicações como doenças cardíacas, derrames, danos aos rins e nervos e cegueira. Especialistas dizem que taxas elevadas de glicose no sangue causam cerca de 3 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano, cifra que continuará a crescer à medida que aumentar a quantidade de pessoas com a doença.
O número de diabéticos se expandiu dramaticamente nas nações-ilha do Pacífico, que atualmente têm a maior proporção de pessoas com a doença. O estudo descobriu que nas Ilhas Marshall um terço de todas as mulheres e um quarto dos homens têm diabetes.
Entre os países ricos, a expansão foi maior na América do Norte e relativamente pequena na Europa Ocidental. Os níveis mais elevados de glicose e de diabetes estão nos Estados Unidos, Groenlândia (território da Dinamarca), Malta, Nova Zelândia e Espanha. Os mais baixos são os da Holanda, Áustria e França.
A região com os menores níveis de glicose é a África subsaariana, seguida do leste e sudeste da Ásia
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Cientista britânica descobre espécie 'perdida' de morcego.
Fêmea de morcego marrom de orelhas longas é achada em área onde espécie não era vista há 40 anos.
Uma bióloga da Universidade de Exeter, na Grã-Bretanha, descobriu nas ilhas Scilly, a oeste do País de Gales, uma espécie de morcego considerada 'perdida'.Fiona Mathews encontrou um exemplar do morcego-pipistrela, uma fêmea grávida- a primeira da espécie encontrada na ilha nos últimos 40 anos.
'Ficamos surpresos e felizes ao encontrar este morcego marrom de orelhas compridas, e particularmente animados com o fato de que é uma fêmea esperando um filhote, pois sugere que existe uma colônia se reproduzindo', afirmou a bióloga.
Morcegos da espécia tinham sido vistos pela última vez nas ilhas Scilly na década de 60.
Conhecidos também como 'morcegos sussurrantes', estes animais usam suas orelhas longas para captar sons de lagartas e outros insetos dos quais de alimentam.
Devido ao fato de voarem apenas quando está muito escuro, e de os sons que emitem serem baixos demais para serem captados por aparelhos, estes morcegos são praticamente impossíveis de serem detectados por métodos tradicionais de pesquisa.
E a espécie vive em áreas de florestas, que são escassas nas ilhas Scilly.
PinheirosMathews conta que a fêmea foi encontrada em um 'velho pinheiro Monterey, plantado na costa para proteção contra o vento, e se alimentando em uma longa avenida de olmos'.
'Agora que sabemos que os morcegos estão lá, organizações conservacionistas locais podem começar a melhorar o habitat para eles', diz Mathews. Ela afirma que será preciso adotar medidas como o plantio de árvores que atraiam insetos noturnos e a restrição da iluminação em algumas áreas das ilhas.
Segundo Mathews, as autoridades das ilhas precisam fornecer locais apropriados para reprodução dos animais.
'Pelo fato de não construírem ninhos, as mães precisam encontrar lugares que vão manter seus filhotes quentes durante a noite, enquanto os adultos vão se alimentar. Eles podem usar sótãos (em casas) ou caixas, além de buracos em árvores.'
A bióloga lembra que a última colônia destes morcegos desapareceu devido à intervenção humana em seu habitat.
'A última colônia conhecida nas ilhas Scilly desapareceu quando o local onde eles ficavam, em um prédio, desapareceu e agora nós temos uma chance de reverter o destino (dos morcegos)', afirmou.
Alergia causada por camarão pode ser grave e irreversível.
A alergia alimentar é mais comum em crianças, mas também pode se manifestar na fase adulta.
Alergia causada por camarão é a mais comum nos adultos
Foto:Gerson Pantaleão / Ver Descrição
Foto:Gerson Pantaleão / Ver Descrição
Uma pesquisa norte-americana publicada no jornal da Academia Americana de Pediatria, considerada a maior já realizada sobre o assunto, revelou que uma em cada 13 crianças possui alergia alimentar nos EUA. A incidência é semelhante no Brasil, segundo o médico alergista Giovanni di Gesu. Nas crianças, porém, o problema, apesar de mais comum, tende a ser menos grave do que nos casos de sensibilização por camarão em adultos.
— A alergia alimentar é uma resposta imunológica exagerada mais comum em crianças pequenas, que sofrem principalmente com reações a proteínas do leite e do ovo — explica.
Os sintomas nestes casos normalmente são vermelhidão em volta da boca, urticária, vômito e diarreia e até falta de ar. Porém, algumas vezes pode ela pode ser de difícil percepção porque ela causa apenas cólicas, diarreia, pouco ganho de peso e refluxo.
— Um bebê que apresentou os primeiros sintomas aos quatro meses e que seguiu uma dieta especial, provavelmente, aos três anos não terá mais a alergia — diz o médico.
A alergia alimentar pode, no entanto, aparecer também em adultos, quando a sensibilização ocorre prioritariamente ao camarão ou outros crustáceos. A doença nestes casos pode ser grave e causar até choque anafilático.
De acordo com Giovanni, é muito comum uma pessoa que nunca teve alergia a camarão chegar no consultório dizendo que teve uma reação com inchaço, falta de ar, tontura e sufocamento ao ingerir o alimento. A partir de então, o médico faz o diagnóstico baseado em exames de laboratório e testes alérgicos e orienta o paciente.
— A reação aguda ao camarão pode provocar o surgimento dos sintomas segundos depois da ingestão. É preciso estar atento a essas situações porque quando a alergia surge na idade adulta dificilmente ela desaparece, ainda que o paciente siga uma dieta adequada — revela.
Existem também alergias a outros alimentos, como banana, nozes, castanhas e amendoim. Porém, elas são bem mais raras.
— A alergia alimentar é uma resposta imunológica exagerada mais comum em crianças pequenas, que sofrem principalmente com reações a proteínas do leite e do ovo — explica.
Os sintomas nestes casos normalmente são vermelhidão em volta da boca, urticária, vômito e diarreia e até falta de ar. Porém, algumas vezes pode ela pode ser de difícil percepção porque ela causa apenas cólicas, diarreia, pouco ganho de peso e refluxo.
— Um bebê que apresentou os primeiros sintomas aos quatro meses e que seguiu uma dieta especial, provavelmente, aos três anos não terá mais a alergia — diz o médico.
A alergia alimentar pode, no entanto, aparecer também em adultos, quando a sensibilização ocorre prioritariamente ao camarão ou outros crustáceos. A doença nestes casos pode ser grave e causar até choque anafilático.
De acordo com Giovanni, é muito comum uma pessoa que nunca teve alergia a camarão chegar no consultório dizendo que teve uma reação com inchaço, falta de ar, tontura e sufocamento ao ingerir o alimento. A partir de então, o médico faz o diagnóstico baseado em exames de laboratório e testes alérgicos e orienta o paciente.
— A reação aguda ao camarão pode provocar o surgimento dos sintomas segundos depois da ingestão. É preciso estar atento a essas situações porque quando a alergia surge na idade adulta dificilmente ela desaparece, ainda que o paciente siga uma dieta adequada — revela.
Existem também alergias a outros alimentos, como banana, nozes, castanhas e amendoim. Porém, elas são bem mais raras.
Câncer de próstata mata mais fumantes.
Risco de morte cresce 61% em tabagistas, diz estudo, o que muda a conduta médica para doença.
Fumar aumenta em 61% o risco de morte para pacientes com câncer de próstata em relação a não fumantes que têm a doença. Essa é a neoplasia de maior incidência entre os homens brasileiros, excluindo-se o câncer de pele não-melanoma, e o segundo tipo de tumor mais letal entre eles. O tabaco também eleva em 61% o risco de reincidência desse tipo de câncer.
Essas são as principais conclusões de um estudo com 5.366 homens coordenado pela Escola de Saúde Pública de Harvard (Harvard School of Public Health) e publicado no último número da revista científica Journal of the American Medical Association (Jama). Médicos ouvidos pela reportagem dizem que o estudo é “contundente” e muda as orientações até então dadas pelos médicos aos pacientes.
“Largar o cigarro passa a ser uma medida importante para ajudar no tratamento. Com esse dado, podemos dizer ao paciente que, se parar de fumar, terá maior chance de sobreviver”, avalia o urologista Gustavo Cardoso Guimarães, do Hospital A.C.Camargo.
Isso porque, afirma ele, “quando recebe o diagnóstico de câncer de próstata, atualmente, o paciente tem pouco a mudar em termos de comportamento que traga impacto a sua sobrevida.”
A pesquisa concluiu ainda que, entre os fumantes, o estágio do tumor era mais avançado no momento do diagnóstico, em média. Foram analisados homens diagnosticados durante um período de 20 anos, de 1986 a 2006. “É mais um motivo para não fumar”, sentencia o professor Edward Giovannucci, um dos autores do estudo.
Guimarães enfatiza que os dados evidenciam o quanto fumantes respondem pior aos tratamentos. Ele destaca os dados do estudo relacionados aos efeitos do tempo de exposição ao tabaco.
Homens que tinham parado de fumar há mais de 10 anos ou os que, nos últimos 10 anos, vinham fumando menos de 20 maços por ano, responderam ao tratamento de modo semelhante aos que nunca haviam fumado.
O médico Alexandre Crippa, da equipe de uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), afirma que estudos anteriores já sugeriam a relação entre câncer de próstata e tabagismo, mas lembra que a pesquisa de Harvard foi a que teve o maior número de participantes.
Além disso, o estudo conseguiu explicar por que essa relação é tão forte. “O estudo mostrou que o cigarro pode provocar uma alteração no PSA (um importante parâmetro de diagnóstico para tumores de próstata), o que retardaria o diagnóstico do câncer”, diz.
Segundo Crippa, “alterações hormonais provocadas pelo cigarro podem predispor a agentes carcinogênicos, o que explica a ocorrência de cânceres mais agressivos”, como o tumor de próstata, que leva à morte cerca de 12 mil por ano. Apenas o câncer de pulmão mata mais brasileiros do que ele, com pouco mais de 13 mil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para os especialistas, o cigarro ainda é associado pela população apenas ao câncer de pulmão. “É mais fácil imaginar que a inalação da fumaça vai para o pulmão e provoca doenças só nessa área. Mas alterações metabólicas levam a cânceres em outras regiões”, lembra Crippa.
O médico diz que todos os pacientes oncológicos devem parar de fumar. Isso porque o cigarro é fator de risco para pelo menos nove tipos de câncer.
Fumar aumenta em 61% o risco de morte para pacientes com câncer de próstata em relação a não fumantes que têm a doença. Essa é a neoplasia de maior incidência entre os homens brasileiros, excluindo-se o câncer de pele não-melanoma, e o segundo tipo de tumor mais letal entre eles. O tabaco também eleva em 61% o risco de reincidência desse tipo de câncer.
Essas são as principais conclusões de um estudo com 5.366 homens coordenado pela Escola de Saúde Pública de Harvard (Harvard School of Public Health) e publicado no último número da revista científica Journal of the American Medical Association (Jama). Médicos ouvidos pela reportagem dizem que o estudo é “contundente” e muda as orientações até então dadas pelos médicos aos pacientes.
“Largar o cigarro passa a ser uma medida importante para ajudar no tratamento. Com esse dado, podemos dizer ao paciente que, se parar de fumar, terá maior chance de sobreviver”, avalia o urologista Gustavo Cardoso Guimarães, do Hospital A.C.Camargo.
Isso porque, afirma ele, “quando recebe o diagnóstico de câncer de próstata, atualmente, o paciente tem pouco a mudar em termos de comportamento que traga impacto a sua sobrevida.”
A pesquisa concluiu ainda que, entre os fumantes, o estágio do tumor era mais avançado no momento do diagnóstico, em média. Foram analisados homens diagnosticados durante um período de 20 anos, de 1986 a 2006. “É mais um motivo para não fumar”, sentencia o professor Edward Giovannucci, um dos autores do estudo.
Guimarães enfatiza que os dados evidenciam o quanto fumantes respondem pior aos tratamentos. Ele destaca os dados do estudo relacionados aos efeitos do tempo de exposição ao tabaco.
Homens que tinham parado de fumar há mais de 10 anos ou os que, nos últimos 10 anos, vinham fumando menos de 20 maços por ano, responderam ao tratamento de modo semelhante aos que nunca haviam fumado.
O médico Alexandre Crippa, da equipe de uro-oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), afirma que estudos anteriores já sugeriam a relação entre câncer de próstata e tabagismo, mas lembra que a pesquisa de Harvard foi a que teve o maior número de participantes.
Além disso, o estudo conseguiu explicar por que essa relação é tão forte. “O estudo mostrou que o cigarro pode provocar uma alteração no PSA (um importante parâmetro de diagnóstico para tumores de próstata), o que retardaria o diagnóstico do câncer”, diz.
Segundo Crippa, “alterações hormonais provocadas pelo cigarro podem predispor a agentes carcinogênicos, o que explica a ocorrência de cânceres mais agressivos”, como o tumor de próstata, que leva à morte cerca de 12 mil por ano. Apenas o câncer de pulmão mata mais brasileiros do que ele, com pouco mais de 13 mil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Para os especialistas, o cigarro ainda é associado pela população apenas ao câncer de pulmão. “É mais fácil imaginar que a inalação da fumaça vai para o pulmão e provoca doenças só nessa área. Mas alterações metabólicas levam a cânceres em outras regiões”, lembra Crippa.
O médico diz que todos os pacientes oncológicos devem parar de fumar. Isso porque o cigarro é fator de risco para pelo menos nove tipos de câncer.
terça-feira, 21 de junho de 2011
21 de junho - Dia Nacional de Combate a Asma.
A asma é também uma das doenças mais comuns na infância. Em geral, compromete crianças pequenas. A estimativa no Brasil é que cerca de 10 a 15% das crianças em idade escolar tenham asma. A coordenadora da UTI Pediátrica do Hospital VITA Curitiba, Lygia Coimbra de Manuel, explica que é mais difícil realizar o diagnóstico da doença em crianças com menos de seis meses de idade. A especialista conta também que, no Brasil, estudos revelam que a asma aguda é responsável por cerca de 10% das internações nas UTIs pediátricas, e, que assim como nos adultos, os casos são mais comuns durante o inverno.
As especialistas alertam que é importante que cada paciente reconheça os fatores que acionam sua dificuldade respiratória e encontre meios de evitar ou limitar sua exposição a eles. Um paciente que tem asma, terá o tempo todo, mesmo quando não apresentar sintomas. Por isso, a doença deve ser controlada todos os dias. A estratégia de prevenção é manter um ambiente livre de componentes que possam desencadear uma crise. O uso de medicamentos profiláticos de asma combate a inflamação e permite uma excelente qualidade de vida para os pacientes asmáticos.
Vacina contra o câncer é testada.
Uma pesquisa conjunta de cientistas americanos e britânicos resultou no desenvolvimenvolvimento de uma nova arma no combate ao câncer: uma vacina capaz de destruir os tumores.
Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.
O estudo da Universidade de Leeds, na Inlgaterra, e da clínica norte-americana, foi publicado na revista especializada Nature Medicine.
A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas - o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do "ataque" das células de defesa do corpo (células T).
A nova vacina foi criada a partir da mistura de diversos fragmentos de DNA para estimular o sistema imunológico - um diferencial em relação às demais vacinas criadas até agora com base na "terapia genética", que se utilizam apenas de um tipo de gene.
A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.
Uma vez no corpo humano, a vacina com esse gene era responsável por produzir um único antígeno que ativava o sistema imunológico, destruindo as células cancerígenas. A criação dessas vacinas, no entanto, era um desafio para a ciência, já que determinar qual o antígeno específico em questão é extremamente difícil.
Na pesquisa atual, os cientistas resolveram o problema usando diversos pedaços de genes do órgão afetado, para a produção de diferentes antígenos. Assim, a presença desses múltiplos DNA na vacina foi eficiente para fazer com que o organismo atacasse as células cancerígenas.
A abordagem não levou o sistema imunológico à fadiga, uma preocupação prévia da equipe de pesquisadores.
Os pesquisadores acreditam que o modelo de tratamento possa ser usado algum dia em humanos, com o objetivo de livrá-los do câncer e reduzir os efeitos colaterais das terapias atuais. Segundo o professor Richard Vile, imunologista da Clínica Mayo, nos Estados Unidos, testes clínicos poderão começar dentro de dois anos.
O estudo da Universidade de Leeds, na Inlgaterra, e da clínica norte-americana, foi publicado na revista especializada Nature Medicine.
A vantagem da nova forma de tratamento desenvolvida pelos cientistas está no fato de apenas as células cancerosas serem destruídas - o câncer foi induzido nos roedores para o estudo. Os tecidos em volta do tumor são poupados do "ataque" das células de defesa do corpo (células T).
A nova vacina foi criada a partir da mistura de diversos fragmentos de DNA para estimular o sistema imunológico - um diferencial em relação às demais vacinas criadas até agora com base na "terapia genética", que se utilizam apenas de um tipo de gene.
A pesquisa liderada por Vile já mostrou avanços no tratamento de câncer de próstata e melanomas e é candidata a opção de terapia para outra formas agressivas de tumor como os de pulmão, cérebro e pâncreas.
Uma vez no corpo humano, a vacina com esse gene era responsável por produzir um único antígeno que ativava o sistema imunológico, destruindo as células cancerígenas. A criação dessas vacinas, no entanto, era um desafio para a ciência, já que determinar qual o antígeno específico em questão é extremamente difícil.
Na pesquisa atual, os cientistas resolveram o problema usando diversos pedaços de genes do órgão afetado, para a produção de diferentes antígenos. Assim, a presença desses múltiplos DNA na vacina foi eficiente para fazer com que o organismo atacasse as células cancerígenas.
A abordagem não levou o sistema imunológico à fadiga, uma preocupação prévia da equipe de pesquisadores.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Falciforme: identificação precoce pode ajudar no tratamento da doença.
A anemia falciforme acontece quando a pessoa herda genes anormais tanto do pai quanto da mãe
A anemia falciforme é lembrada em todo o Brasil no dia 19 de junho. Caracterizada por ser uma doença hereditária, e mais comum em afrodescendentes, o nome “falciforme” é pelo fato de glóbulos vermelhos das pessoas doentes serem similar ao de uma foice ou meia lua.
Essa doença pode ser identifica precocemente através do teste do pezinho. Na primeira semana de vida, a criança é submetida ao teste que pode identificar a presença da doença falciforme, e do traço falciforme. Já crianças a partir de quatro meses e adultos que ainda não fizeram o diagnóstico podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hematóloga pediátrica, Ana Rita Prado, explica como ocorre essa mutação genética na molécula de hemoglobina.
“Na Anemia Falciforme a alteração na molécula de hemoglobina ocorre devido a uma mutação genética, que é hereditária, ou seja, é passada dos pais para os filhos, mas a doença só acontece quando a pessoa herda dois genes anormais: um do pai e outro da mãe. Se a pessoa herdar um gene só, ela será portadora do traço falciforme, que não causa anemia nem crises de dor, mas pode ser transmitida para os filhos”.
Pessoas que possuem o traço falciforme não desenvolvem a doença, portanto não necessitam de tratamento. Mas aqueles que apresentem esse diagnóstico devem procurar uma orientação médica especializada para que os oriente em caso de quererem ter um filho.
Ana Rita comenta ainda que no Acre, a partir de 2001, foi preconizado pelo Ministério da Saúde o Teste do Pezinho Fase II, no qual são realizados os exames de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias. Aproximadamente 66 crianças e 13 adultos estão fazendo tratamento em Rio Branco.
A dona de casa Renilda Maria comenta sobre o tratamento e as dificuldades enfrentadas por sua neta Isla, portadora da anemia falciforme.
“Após 17 dias de nascida, fomos fazer o teste do pezinho na menina, foi então que os médicos detectaram que minha neta era portadora da doença. Em seguida os pais de Isla foram convidados a fazerem um exame específico, que diagnosticou que os dois eram portadores do traço falciforme. A partir daí minha neta passou a fazer o tratamento constante com medicação e acompanhamento de especialistas. Muitas vezes a criança apresenta crises de dores e fraqueza, mas se não fosse pela medicação que a menina toma, acredito que talvez não tivesse resistido. Hoje minha neta tem quatro anos e faz tudo que uma criança sem a doença faz: brinca e vai à escola”, enfatiza dona Renilda.
Tratamento
As crianças que tem Anemia Falciforme devem receber tratamento especial por parte do pediatra, incluindo tratamento para prevenir infecções e orientação quanto a certas complicações típicas da idade infantil.
Os adultos com Anemia Falciforme podem passar bem, apresentando apenas queixas esporádicas ou podem ter complicações crônicas da doença, como úlceras nas pernas, cálculos (pedras) na vesícula, lesão na articulação do quadril, alterações oculares, insuficiência renal, alterações pulmonares e cardíacas, excesso de ferro, que é causado por transfusões de sangue freqüentes.
O acompanhamento médico permanece associado a uma vida saudável. A boa alimentação e o apoio familiar são fundamentais para a qualidade de vida do paciente com Anemia Falciforme.
A anemia falciforme é lembrada em todo o Brasil no dia 19 de junho. Caracterizada por ser uma doença hereditária, e mais comum em afrodescendentes, o nome “falciforme” é pelo fato de glóbulos vermelhos das pessoas doentes serem similar ao de uma foice ou meia lua.
Essa doença pode ser identifica precocemente através do teste do pezinho. Na primeira semana de vida, a criança é submetida ao teste que pode identificar a presença da doença falciforme, e do traço falciforme. Já crianças a partir de quatro meses e adultos que ainda não fizeram o diagnóstico podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A hematóloga pediátrica, Ana Rita Prado, explica como ocorre essa mutação genética na molécula de hemoglobina.
“Na Anemia Falciforme a alteração na molécula de hemoglobina ocorre devido a uma mutação genética, que é hereditária, ou seja, é passada dos pais para os filhos, mas a doença só acontece quando a pessoa herda dois genes anormais: um do pai e outro da mãe. Se a pessoa herdar um gene só, ela será portadora do traço falciforme, que não causa anemia nem crises de dor, mas pode ser transmitida para os filhos”.
Pessoas que possuem o traço falciforme não desenvolvem a doença, portanto não necessitam de tratamento. Mas aqueles que apresentem esse diagnóstico devem procurar uma orientação médica especializada para que os oriente em caso de quererem ter um filho.
Ana Rita comenta ainda que no Acre, a partir de 2001, foi preconizado pelo Ministério da Saúde o Teste do Pezinho Fase II, no qual são realizados os exames de hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria e hemoglobinopatias. Aproximadamente 66 crianças e 13 adultos estão fazendo tratamento em Rio Branco.
A dona de casa Renilda Maria comenta sobre o tratamento e as dificuldades enfrentadas por sua neta Isla, portadora da anemia falciforme.
“Após 17 dias de nascida, fomos fazer o teste do pezinho na menina, foi então que os médicos detectaram que minha neta era portadora da doença. Em seguida os pais de Isla foram convidados a fazerem um exame específico, que diagnosticou que os dois eram portadores do traço falciforme. A partir daí minha neta passou a fazer o tratamento constante com medicação e acompanhamento de especialistas. Muitas vezes a criança apresenta crises de dores e fraqueza, mas se não fosse pela medicação que a menina toma, acredito que talvez não tivesse resistido. Hoje minha neta tem quatro anos e faz tudo que uma criança sem a doença faz: brinca e vai à escola”, enfatiza dona Renilda.
Tratamento
As crianças que tem Anemia Falciforme devem receber tratamento especial por parte do pediatra, incluindo tratamento para prevenir infecções e orientação quanto a certas complicações típicas da idade infantil.
Os adultos com Anemia Falciforme podem passar bem, apresentando apenas queixas esporádicas ou podem ter complicações crônicas da doença, como úlceras nas pernas, cálculos (pedras) na vesícula, lesão na articulação do quadril, alterações oculares, insuficiência renal, alterações pulmonares e cardíacas, excesso de ferro, que é causado por transfusões de sangue freqüentes.
O acompanhamento médico permanece associado a uma vida saudável. A boa alimentação e o apoio familiar são fundamentais para a qualidade de vida do paciente com Anemia Falciforme.
SAÚDE: Instituto do Câncer de São Paulo faz lista dos dez mandamentos que evitam a doença.
ATITUDES SIMPLES DE SEREM INCORPORADAS AO DIA A DIA SÃO FUNDAMENTAIS PARA PREVENIR O CÂNCER
Marcelo Lapola
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, elaborou algumas dicas importantes que podem auxiliar a prevenir o surgimento da doença.
Atitudes simples de serem incorporadas ao dia a dia são fundamentais para prevenir o câncer, que atualmente é a segunda maior causa de mortes entre a população.
O primeiro, e uma das principais recomendações, é não fumar. O tabagismo é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos e um ponto desencadeante de diversas outras doenças. Outro fator importante é não consumir bebidas alcoólicas em excesso, pois o álcool potencializa significativamente os efeitos do tabaco.
“Evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas já vai ajudar, e muito, na manutenção da saúde das pessoas, já que ambos estão associados ao aparecimento de inúmeros tipos de tumores”, diz Gilberto de Castro Jr., oncologista do Icesp.
Para o oncologista Paulo Hoff, adotar algumas atitudes que podem evitar o câncer também implicam em mudanças de comportamento. “As dicas listadas pelo Instituto do Câncer de São Paulo, de certa forma, são os conselhos que damos aos nossos pacientes no consultório. As informações são amplamente disseminadas, mas a prática muitas vezes exige uma mudança grande nos hábitos. Parar de fumar, mudar a alimentação, por exemplo, são algumas delas”, salienta o especialista.
Ele alerta ainda que são poucos os brasileiros que realmente adotam medidas preventivas contra o câncer, e que muitos ainda vivem na ilusão de que nunca serão vítimas da doença.
Segundo Hoff, a doença surge por causa de uma série de fatores, entre eles o genético, mas que os hábitos de vida têm uma grande influência na hora de determinar quem vai ficar doente ou não.
DEZ DICAS QUE
EVITAM O CÂNCER
1. Não fume. Mesmo uma pequena quantidade de tabaco pode fazer um grande estrago.
2. Não abuse de bebidas alcoólicas, principalmente se estiver violando a regra número um.
3. Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha. O contato com alguns vírus transmitidos por via sexual, como o papiloma vírus humano e o HIV podem desencadear no surgimento de alguns tipos de câncer.
4. O sexo seguro é caminho, ainda, para evitar os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado.
5. Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas.
6. Na mesma linha da dieta saudável, vale reforçar a importância de evitar o consumo de alimentos com muito sódio e conservantes, como é o caso dos enlatados, embutidos e fast foods em geral.
7. Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h. Na praia ou na piscina, lance mão, também, de barreiras físicas, como chapéu, camiseta e guarda-sol.
8. Pratique atividades físicas todos os dias. Recomendação de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos.
9. Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo.
10. Faça um check-up anual e realize todos os exames de diagnóstico precoce (screening) indicados pelo seu médico. Esta também é uma atitude fundamental.
Marcelo Lapola
O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, elaborou algumas dicas importantes que podem auxiliar a prevenir o surgimento da doença.
Atitudes simples de serem incorporadas ao dia a dia são fundamentais para prevenir o câncer, que atualmente é a segunda maior causa de mortes entre a população.
O primeiro, e uma das principais recomendações, é não fumar. O tabagismo é responsável por 30% das mortes de pacientes oncológicos e um ponto desencadeante de diversas outras doenças. Outro fator importante é não consumir bebidas alcoólicas em excesso, pois o álcool potencializa significativamente os efeitos do tabaco.
“Evitar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas já vai ajudar, e muito, na manutenção da saúde das pessoas, já que ambos estão associados ao aparecimento de inúmeros tipos de tumores”, diz Gilberto de Castro Jr., oncologista do Icesp.
Para o oncologista Paulo Hoff, adotar algumas atitudes que podem evitar o câncer também implicam em mudanças de comportamento. “As dicas listadas pelo Instituto do Câncer de São Paulo, de certa forma, são os conselhos que damos aos nossos pacientes no consultório. As informações são amplamente disseminadas, mas a prática muitas vezes exige uma mudança grande nos hábitos. Parar de fumar, mudar a alimentação, por exemplo, são algumas delas”, salienta o especialista.
Ele alerta ainda que são poucos os brasileiros que realmente adotam medidas preventivas contra o câncer, e que muitos ainda vivem na ilusão de que nunca serão vítimas da doença.
Segundo Hoff, a doença surge por causa de uma série de fatores, entre eles o genético, mas que os hábitos de vida têm uma grande influência na hora de determinar quem vai ficar doente ou não.
DEZ DICAS QUE
EVITAM O CÂNCER
1. Não fume. Mesmo uma pequena quantidade de tabaco pode fazer um grande estrago.
2. Não abuse de bebidas alcoólicas, principalmente se estiver violando a regra número um.
3. Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha. O contato com alguns vírus transmitidos por via sexual, como o papiloma vírus humano e o HIV podem desencadear no surgimento de alguns tipos de câncer.
4. O sexo seguro é caminho, ainda, para evitar os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado.
5. Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas.
6. Na mesma linha da dieta saudável, vale reforçar a importância de evitar o consumo de alimentos com muito sódio e conservantes, como é o caso dos enlatados, embutidos e fast foods em geral.
7. Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h. Na praia ou na piscina, lance mão, também, de barreiras físicas, como chapéu, camiseta e guarda-sol.
8. Pratique atividades físicas todos os dias. Recomendação de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos.
9. Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo.
10. Faça um check-up anual e realize todos os exames de diagnóstico precoce (screening) indicados pelo seu médico. Esta também é uma atitude fundamental.
domingo, 19 de junho de 2011
Ronco do parceiro faz um terço das pessoas perderem 23 dias de sono.
41% das mulheres se queixam do problema, ante 24% dos homens.
Pesquisadores da British Lung Foundation descobriram que uma a cada três pessoas perde o equivalente a três semanas de sono a cada ano por causa do ronco barulhento do companheiro ou companheira. Isso equivale a 574 horas a cada ano - ou 23 dias.
O ronco é um pesadelo para 39% dos adultos, o que faz um a cada nove casais dormirem separados por causa do problema.
O ronco é um pesadelo para 39% dos adultos, o que faz um a cada nove casais dormirem separados por causa do problema.
Mas ao contrário do que as mulheres costumam pensar, não é só os homens que são culpados por esse hábito, apesar de ser mais comum eles ter o ronco do tipo “trovão”.
A pesquisa realizada com 2.500 adultos também descobriu que quase um quarto dos homens (24%) afirmam que não conseguem dormir por causa de suas parceiras, enquanto, entre elas 41% se queixaram de não conseguir dormir por causa do parceiro.
Especialistas alertam que o ronco alto pode ser sintoma de apneia do sono, que é a suspensão da respiração durante o sono causada pelo relaxamento extremo dos músculos e tecidos da garganta, que bloqueiam as vias aéreas.
As noites mal dormidas deixam ambos os parceiros cansados e com capacidade de concentração reduzida no dia anterior.
Aids: evolução do tratamento.
A cura da Aids e a criação de uma vacina que imunize o corpo humano contra a doença ainda são sonhos, três décadas depois que os primeiros casos de contaminação por HIV foram registrados no mundo. Contudo, apesar da dificuldade de acabar com o vírus - que se reproduz em ritmo alucinante - o trabalho de pesquisadores ao longo desses trinta anos resultou na criação de mecanismos de diagnóstico precoce e de medicamentos que não eliminam o vírus, mas impedem a sua multiplicação.
Distribuídos gratuitamente no Brasil, os chamados antirretrovirais possibilitaram aos portadores da enfermidade uma melhor qualidade de vida, mas no mundo inteiro ainda existem milhares de HIV positivo que não sabem que possuem a doença. No Brasil, mais de 200 mil pessoas recebem o medicamento através do Ministério da Saúde. Na Paraíba, no mês de maio, foram distribuídos antirretrovirais para 2.206 pessoas.
Os primeiros registros de Aids apareceram em 1981 nos Estados Unidos e no Brasil adoença surgiu no ano seguinte, em São Paulo. Era uma síndrome estranha, que abria o corpo das pessoas infectadas para as chamadas doenças oportunistas (notadamente tuberculose e pneumonias).
Transmitida principalmente através do contato sexual, logo se descobriu que a Aids era causada pelo Vírus da Imodeficiência Humana (HIV), que ataca o sistema imunológico, especialmente os linfócitos TCD4, alterando o DNA dessa célula e fazendo inúmeras cópias de si mesmo. "Na década de 80 só se descobria que o paciente portava o vírus quando já estava muito doente, minimizando as chances de sobrevivência dele", explica a infectologista Valdiléa Veloso, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e diretora do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC/Fiocruz), referência em pesquisa no HIV no país. De acordo com ela, apenas em 1985 foi criado o primeiro teste de diagnóstico do HIV.
"Esse foi um dos grandes avanços. Percebemos que o corpo infectado produzia anticorpos em um determinado espaço de tempo (janela imunológica) e identificamos a presença do vírus a partir deles. Também descobrimos que existiam pessoas infectadas pelo vírus (HIV positivo), que não apresentavam sintomas da doença que tinha um longo período de incubação", explicou.
Os primeiros registros de Aids apareceram em 1981 nos Estados Unidos e no Brasil adoença surgiu no ano seguinte, em São Paulo. Era uma síndrome estranha, que abria o corpo das pessoas infectadas para as chamadas doenças oportunistas (notadamente tuberculose e pneumonias).
Transmitida principalmente através do contato sexual, logo se descobriu que a Aids era causada pelo Vírus da Imodeficiência Humana (HIV), que ataca o sistema imunológico, especialmente os linfócitos TCD4, alterando o DNA dessa célula e fazendo inúmeras cópias de si mesmo. "Na década de 80 só se descobria que o paciente portava o vírus quando já estava muito doente, minimizando as chances de sobrevivência dele", explica a infectologista Valdiléa Veloso, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e diretora do Instituto de Pesquisa Evandro Chagas (IPEC/Fiocruz), referência em pesquisa no HIV no país. De acordo com ela, apenas em 1985 foi criado o primeiro teste de diagnóstico do HIV.
"Esse foi um dos grandes avanços. Percebemos que o corpo infectado produzia anticorpos em um determinado espaço de tempo (janela imunológica) e identificamos a presença do vírus a partir deles. Também descobrimos que existiam pessoas infectadas pelo vírus (HIV positivo), que não apresentavam sintomas da doença que tinha um longo período de incubação", explicou.
sábado, 18 de junho de 2011
Boletim Epidemiológico revela redução de casos de dengue em Três Lagoas.
De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde houve diminuição no número de casos de Dengue em Três Lagoas. Em 2010 foram notificados 1480 casos suspeitos da doença. Enquanto que, neste ano, até o dia 4 de junho, 529 casos foram notificados.
Do total registrado como notificação no Município, em 2011, 153 foram confirmados através de exames laboratoriais e 121 aguardam o resultado. Nesse período, ficaram internadas 30 pessoas com suspeita da doença, mas nenhuma em estado grave.
Em Mato Grosso do Sul, pelas informações repassadas através da planilha simplificada, da Secretaria Estadual de Saúde, 12.471 casos tinham sido registrados de suspeita de Dengue.
Do total registrado como notificação no Município, em 2011, 153 foram confirmados através de exames laboratoriais e 121 aguardam o resultado. Nesse período, ficaram internadas 30 pessoas com suspeita da doença, mas nenhuma em estado grave.
Em Mato Grosso do Sul, pelas informações repassadas através da planilha simplificada, da Secretaria Estadual de Saúde, 12.471 casos tinham sido registrados de suspeita de Dengue.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Descoberta de como nicotina causa perda de peso pode render remédio.
Proteína fluorescente destaca as células cerebrais que controlam o apetite e são afetadas pela nicotina (Foto: Science/AAAS) |
De acordo com o líder do estudo, a perda de peso causada pelo cigarro é real, mas não é muito grande e não deveria servir de desculpa para continuar fumando.
“A perda de peso média é consistente e estatisticamente relevante, mas moderada, entre 2 kg e 3 kg”, disse ao G1 Yann Mineur, psiquiatra da escola de medicina da Universidade Yale, nos Estados Unidos.
Com uma droga parecida com a nicotina, o grupo de Mineur descobriu que receptores no cérebro são ativados pelo cigarro na região do hipotálamo – que controla, exatamente, a alimentação. O resultado é a diminuição da fome e, por consequência, perda de peso. Como a ação é bastante específica, os pesquisadores conseguiram também impedir a ativação dos receptores pela droga e, com isso, manter o peso dos camundongos usados na pesquisa.
Segundo Mineur, a descoberta indica que algumas propriedades de alguns compostos da nicotina podem ser usados como medicação no tratamento de desordens alimentares ou mesmo como maneira de limitar o ganho de peso em quem deixa de fumar. Isso, no entanto, teria que ser feito com cuidado.
“Talvez possa ser algo parte de um programa de dietas, mas efeitos colaterais devem ser esperados e o custo-benefício deve ser considerado com cautela”, diz ele.
O cientista também ressalta que a pesquisa não defende o hábito de fumar. Ele lembra que “a dose é o que faz a diferença entre um veneno e um remédio”. “Os compostos de nicotina são tóxicos e letais”, afirma.
Anvisa mantém postura sobre a venda dos inibidores de apetite.
Após meses de intensos debates, deve se confirmar a proibição da venda de remédios inibidores de apetite no Brasil, sugerida em nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em fevereiro deste ano. A discussão acerca do assunto foi encerrada em um painel promovido, na terça-feira, pelo órgão, conforme adiantado pelo Correio em 8 de junho. Segundo a chefe do núcleo de investigação em vigilância sanitária da Anvisa, Maria Eugênia Cury, o encontro reforçou as conclusões da agência reguladora de que não há margem de garantia para o consumo da sibutramina e dos anorexígenos anfetamínicos (anfepramona, femproporex e mazidol) com segurança por pacientes obesos. “Nós não conseguimos ter uma resposta objetiva de qual população se beneficia. Que o medicamento tem problemas de segurança, eu não tenho dúvidas. Reforçou (o painel) a avaliação de que o perfil de segurança do remédio é mais desfavorável do que favorável”, afirma Maria Eugênia.
Boa parte da discussão voltou-se ao uso dos medicamentos, bastante receitados no Brasil. Segundo o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, o mundo consumiu 5,7t de sibutramina em 2010. Dessas, 3,3t foram vendidas na América do Sul e quase 80% desse valor, cerca de 2,6t, foram consumidas por pacientes brasileiros. A maior divergência entre a agência e as entidades médicas e farmacêuticas envolvidas girava em torno do estudo Scout, que levou à proibição da sibutramina na Europa. No painel técnico, segundo Maria Eugênia Cury, foi possível analisar os dados do estudo e mostrar para os médicos que não havia equívoco em falar sobre os riscos para qualquer obeso, e não apenas para aqueles que já tenham histórico de doenças cardiovasculares. “A gente conseguiu ver que há técnicos e cientistas que não são da Anvisa e que confirmaram a nossa avaliação de que esse estudo, aliado a outros, demonstra riscos na utilização em uma população que não é só essa de contraindicação”, explica a coordenadora.
Cury afirma que muitas das 15 questões enviadas às entidades médicas a respeito da segurança do uso dos emagrecedores permaneceram em aberto mesmo após os debates de terça. O representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Ricardo Meirelles, afirma, no entanto, que todas foram sanadas. “Elas foram respondidas embasadas em publicações de revistas científicas, mostrando que não era a opinião de alguns especialistas, mas conclusões de trabalhos feitos em diversos países. A sensação que se teve é de que a Anvisa já está com uma ideia pré-concebida e não parece muito disposta a mudar”, queixa-se. “Para os defensores da manutenção desses medicamentos, o estudo Scout foi mal interpretado porque foi feito com pacientes que já tinham doença cardiovascular prévia. O estudo apenas confirmou a bula, e a Anvisa, a exemplo da Agência Europeia, está querendo estender a proibição a toda a população de obesos”, diz Meirelles.
O argumento usado pelos médicos, segundo o cardiologista e autor de livros de farmacologia clínica Flávio Danni Fuchs, não foi convincente. “Não se tem evidência concreta de que (o medicamento) seja útil em pacientes. Infelizmente, ele aumenta a pressão arterial e se mostrou perigoso em indivíduos com doença vascular e diabetes. Medicamentes que não têm segurança não devem ser autorizados para uso”, sustenta Fuchs.
Se antes havia um clima de otimismo entre os médicos diante da possibilidade de recuo da Anvisa, agora há apreensão. “Se for mantida essa posição, vai ser um prejuízo para todos os obesos, que atualmente são mais de 15% da população brasileira”, afirma Meirelles, representante da Sbem.
A Anvisa tem dois pareceres favoráveis à suspensão do registro dos inibidores de apetite no país. Depois do último painel de discussão, será elaborado um documento que será submetido à avaliação da Diretoria Colegiada da agência reguladora, que deve decidir pela proibição dos emagrecedores. A previsão é de que a resposta final saia até agosto, segundo o presidente Dirceu Barbano.
Boa parte da discussão voltou-se ao uso dos medicamentos, bastante receitados no Brasil. Segundo o presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, o mundo consumiu 5,7t de sibutramina em 2010. Dessas, 3,3t foram vendidas na América do Sul e quase 80% desse valor, cerca de 2,6t, foram consumidas por pacientes brasileiros. A maior divergência entre a agência e as entidades médicas e farmacêuticas envolvidas girava em torno do estudo Scout, que levou à proibição da sibutramina na Europa. No painel técnico, segundo Maria Eugênia Cury, foi possível analisar os dados do estudo e mostrar para os médicos que não havia equívoco em falar sobre os riscos para qualquer obeso, e não apenas para aqueles que já tenham histórico de doenças cardiovasculares. “A gente conseguiu ver que há técnicos e cientistas que não são da Anvisa e que confirmaram a nossa avaliação de que esse estudo, aliado a outros, demonstra riscos na utilização em uma população que não é só essa de contraindicação”, explica a coordenadora.
Cury afirma que muitas das 15 questões enviadas às entidades médicas a respeito da segurança do uso dos emagrecedores permaneceram em aberto mesmo após os debates de terça. O representante da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Ricardo Meirelles, afirma, no entanto, que todas foram sanadas. “Elas foram respondidas embasadas em publicações de revistas científicas, mostrando que não era a opinião de alguns especialistas, mas conclusões de trabalhos feitos em diversos países. A sensação que se teve é de que a Anvisa já está com uma ideia pré-concebida e não parece muito disposta a mudar”, queixa-se. “Para os defensores da manutenção desses medicamentos, o estudo Scout foi mal interpretado porque foi feito com pacientes que já tinham doença cardiovascular prévia. O estudo apenas confirmou a bula, e a Anvisa, a exemplo da Agência Europeia, está querendo estender a proibição a toda a população de obesos”, diz Meirelles.
O argumento usado pelos médicos, segundo o cardiologista e autor de livros de farmacologia clínica Flávio Danni Fuchs, não foi convincente. “Não se tem evidência concreta de que (o medicamento) seja útil em pacientes. Infelizmente, ele aumenta a pressão arterial e se mostrou perigoso em indivíduos com doença vascular e diabetes. Medicamentes que não têm segurança não devem ser autorizados para uso”, sustenta Fuchs.
Se antes havia um clima de otimismo entre os médicos diante da possibilidade de recuo da Anvisa, agora há apreensão. “Se for mantida essa posição, vai ser um prejuízo para todos os obesos, que atualmente são mais de 15% da população brasileira”, afirma Meirelles, representante da Sbem.
A Anvisa tem dois pareceres favoráveis à suspensão do registro dos inibidores de apetite no país. Depois do último painel de discussão, será elaborado um documento que será submetido à avaliação da Diretoria Colegiada da agência reguladora, que deve decidir pela proibição dos emagrecedores. A previsão é de que a resposta final saia até agosto, segundo o presidente Dirceu Barbano.
Estudo sugere que azeite pode reduzir riscos de AVC.
Pessoas idosas que ingerem azeite correm menos risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que aqueles que não o fazem, sugere um estudo que envolveu mais de 7000 franceses, publicado esta quarta-feira nos EUA, avança a AFP.
Investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7625 pessoas de 65 anos de idade ou mais em três cidades – Bordeaux, Dijon e Montpellier – durante um período de cinco anos.
Durante esse tempo, foram registados 148 AVC. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em grandes quantidades, em receitas e no pão.
Quando os investigadores levaram em consideração factores como a massa corporal, actividades físicas e a dieta, constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de AVC quando comparados aos que nunca consumiam azeite.
"A nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir AVC em pessoas de 65 anos ou mais", disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
"Os AVC são tão comuns em pessoas idosas e o azeite pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso", acrescentou a investigadora.
Investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica, em Bordeaux, França, acompanharam 7625 pessoas de 65 anos de idade ou mais em três cidades – Bordeaux, Dijon e Montpellier – durante um período de cinco anos.
Durante esse tempo, foram registados 148 AVC. Os indivíduos foram divididos em grupos de acordo com o seu consumo de azeite, indo daqueles que não consumiam nada àqueles que usavam o produto em grandes quantidades, em receitas e no pão.
Quando os investigadores levaram em consideração factores como a massa corporal, actividades físicas e a dieta, constataram que os consumidores "intensivos" de azeite de oliva tinham 41% menos risco de AVC quando comparados aos que nunca consumiam azeite.
"A nossa pesquisa sugere que uma nova série de recomendações de dieta precisa ser elaborada para prevenir AVC em pessoas de 65 anos ou mais", disse a autora do estudo Cecilia Samieri.
"Os AVC são tão comuns em pessoas idosas e o azeite pode ser uma forma barata e fácil de ajudar a prevenir isso", acrescentou a investigadora.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Vacinação contra poliomielite será neste sábado.
Atibaia estará neste sábado, dia 18, com as unidades de saúde abertas das 8h às 17h e mais diversos postos volantes para vacinar as crianças de até 6 anos contra a poliomielite (paralisia infantil). Serão 55 locais disponibilizados para a vacinação em Atibaia. Neste ano, a campanha tem uma novidade: para atender determinação do Ministério da Saúde para o Estado de São Paulo, também será aplicada vacina contra o sarampo.
As crianças menores de um ano serão vacinadas somente contra a pólio; crianças de 1 a 4 anos receberão as duas vacinas (sarampo e pólio); e, entre 5 e 6 anos, somente contra o sarampo, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas antes.
Em Atibaia, a meta é aplicar 8.856 doses contra a pólio e 9.678 contra o sarampo. A campanha contra o sarampo foi antecipada este ano devido ao registro de nove casos no Brasil até o momento, sendo dois deles na região de Campinas.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por vírus de pessoa para pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. Alguns dias após o contato com o vírus, surgem placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto e na região dos pés. Febre, tosse persistente, mal-estar, dor de cabeça, coriza, conjuntivite e fotofobia são alguns sintomas desta doença que pode ser muito grave.
A poliomielite está erradicada no estado de São Paulo desde 1988, mas a vacina é necessária porque o vírus ainda circula em alguns países da África e da Ásia.
As crianças menores de um ano serão vacinadas somente contra a pólio; crianças de 1 a 4 anos receberão as duas vacinas (sarampo e pólio); e, entre 5 e 6 anos, somente contra o sarampo, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas antes.
Em Atibaia, a meta é aplicar 8.856 doses contra a pólio e 9.678 contra o sarampo. A campanha contra o sarampo foi antecipada este ano devido ao registro de nove casos no Brasil até o momento, sendo dois deles na região de Campinas.
O sarampo é uma doença altamente contagiosa, transmitida por vírus de pessoa para pessoa, por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, falar ou respirar. Alguns dias após o contato com o vírus, surgem placas avermelhadas na pele, principalmente no rosto e na região dos pés. Febre, tosse persistente, mal-estar, dor de cabeça, coriza, conjuntivite e fotofobia são alguns sintomas desta doença que pode ser muito grave.
A poliomielite está erradicada no estado de São Paulo desde 1988, mas a vacina é necessária porque o vírus ainda circula em alguns países da África e da Ásia.
Alemães identificam a bactéria E.coli em pés de alface no Sudeste do país.
No entanto, eles consideram improvável que haja uma relação entre a descoberta em Fürth e o surto infeccioso de E.coli, no Norte da Alemanha, que contaminou mais de 3.200 pessoas e causou 35 mortes.
Em relação à bactéria identificada em Fürth, os especialistas analisam se é do tipo que provoca a perigosa Síndrome Hemolítica Urêmica (HUS), que causa danos nos rins e no cérebro e é responsável pela maioria das mortes.
De acordo com o Ministério da Agricultura e Defesa do Consumidor da Alemanha, foram feitos cerca de 9 mil testes para examinar vários tipos de alimentos – principalmente pepinos, tomates e alfaces. A hipótese mais provável, segundo os especialistas, é que outros genes da bactéria E.coli que não estão relacionados com a onda de contaminações.
Gays podem doar sangue, mas com restrições, destacam jornais.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Correio Braziliense nesta quarta-feira, mais um passo na luta contra a discriminação foi ensaiado com a publicação no Diário Oficial da União de portaria do Ministério da Saúde determinando que a orientação sexual não deve ser alvo de preconceito ou discriminação para a doação de sangue. A nova regra, no entanto, esbarra em outra restrição, já prevista na legislação desde 2004: homens que tiveram relação sexual com parceiros do mesmo sexo, ainda que com uso de preservativos, ficam impedidos de doar por um período de 12 meses.
"Estudos ainda mostram que o risco do homem que fez sexo com homem é 18 vezes maior de ter infecção pelo HIV do que a população que não tem esse tipo de atividade sexual", disse o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, à Folha de S.Paulo.
Para o professor de hematologia e hemoterapia da USP Dalton Chamone, a mudança é positiva. "Hoje, o que mais importa é o rigor na avaliação do comportamento de risco e não a orientação sexual do doador", disse também à Folha.
Em entrevista ao jornal O Globo, o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Guilherme Genovez, justificou que “é uma posição da classe científica internacional”.
Embora reconheça que o risco entre homossexuais masculinos seja maior, o infectologista Esper Kallas, professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), disse ao jornal O Estado de S.Paulo que é contra essa restrição. "Seria melhor levar em conta o comportamento de risco como um todo, seja ele entre hetero ou homossexuais. Essa avaliação deve acontecer caso a caso", afirma.
Chegam a 105 mortes por inundações na China.
As chuvas torrenciais continuam na região central da China e o número de vítimas pelas recentes inundações aumentou para 105. Além disso, há 63 desaparecidos. O Ministério da Defesa Civil informou hoje que a maioria das mortes ocorreu na província de Hunan, onde a previsão é que os temporais prossigam até a sexta-feira.
Os deslizamentos de terra e de pedras pelas chuvas também mataram 39 pessoas, enquanto havia 21 desaparecidos. O ministério informou que o governo destinou 35 milhões de yuans (US$ 5 milhões) para a ajuda às vítimas do desastre na província central de Guizhou. Morreram 24 pessoas em Guizhou e outras 32 estão desaparecidas. O ministério informou que também havia enviado 5 mil tendas de campanha e 40 mil mantas para os afetados pelas chuvas. As informações são da Associated Press
Bebês que crescem com animais de estimação desenvolvem menos alergias a eles.
Segundo uma nova pesquisa, bebês que convivem com cães e gatos são menos propensos a desenvolver alergias aos animais mais tarde na vida.
Os pesquisadores coletaram informações de 566 crianças e seus pais sobre a exposição das crianças aos animais de estimação e seu histórico de alergias. Além disso, quando as crianças completaram 18 anos, eles tomaram amostras de sangue e as testaram para certas proteínas do sistema imunológico (conhecidas como anticorpos) que lutam contra alérgenos de cães e gatos.
As crianças que cresceram em lares com gatos tinham cerca de metade da probabilidade (48% mais baixa) de serem alérgicas a eles quando adolescentes. Crescer em torno de um cãozinho reduziu o risco de alergias ao cão por aproximadamente a mesma quantidade para os meninos (50% mais baixo), mas não para meninas; uma descoberta que os pesquisadores não conseguiram compreender.
Os cientistas sugerem que as meninas talvez não desenvolvam a mesma imunidade que os meninos porque interagem de forma diferente com os cães; mas é só um palpite.
A pesquisa mostrou que estar exposto aos animais de estimação após o primeiro ano de vida não parece ter qualquer efeito sobre o risco de alergias, o que indica que o tempo pode ser tudo quando se trata de prevenir alergias.
Embora os cientistas não possam dizer com certeza, suspeitam que a exposição precoce a alérgenos e bactérias relacionadas a animais domésticos fortalece o sistema imunológico. O corpo se habitua aos alérgenos, e ajuda a criança a construir uma imunidade natural.
“A sujeira é boa”, diz a pesquisadora Ganesa Wegienka. “Se o sistema imunológico estiver ocupado com exposições no início, fica longe do perfil imune alérgico”.
Esse não é o primeiro estudo a achar que ter um animal doméstico pode proteger as crianças de alergias, mas é o primeiro a acompanhar as crianças até que elas alcancem 18 anos. Os estudos anteriores tiveram resultados mistos.
Alguns chegaram a ligar a exposição a cães durante a infância a um risco aumentado de alergia, por isso é muito cedo para recomendar um cão ou gato para afastar alergia em seu filho. Pela mesma razão, não se livre de seu animal de estimação quando tiver um filho, achando que o bicho vai provocar alergias.
“No final, provavelmente vamos descobrir que existem períodos de oportunidade, quando a exposição aos alérgenos, para algumas pessoas, vai ter um efeito protetor”, afirma o especialista em alergia e imunologia, David Nash, que não participou do estudo.
Além disso, é possível que outros fatores, além de ter um cão ou gato, influenciem o risco de alergia. Por exemplo, embora os pesquisadores tenham levado em conta o fato de os pais das crianças serem alérgicos ou não, eles não perguntaram por um histórico familiar mais amplo de alergias ou outros problemas de saúde. Pode ser que as crianças geneticamente predispostas a alergias simplesmente sejam menos propensas a crescerem em lares com animais.[CNN]
Os pesquisadores coletaram informações de 566 crianças e seus pais sobre a exposição das crianças aos animais de estimação e seu histórico de alergias. Além disso, quando as crianças completaram 18 anos, eles tomaram amostras de sangue e as testaram para certas proteínas do sistema imunológico (conhecidas como anticorpos) que lutam contra alérgenos de cães e gatos.
As crianças que cresceram em lares com gatos tinham cerca de metade da probabilidade (48% mais baixa) de serem alérgicas a eles quando adolescentes. Crescer em torno de um cãozinho reduziu o risco de alergias ao cão por aproximadamente a mesma quantidade para os meninos (50% mais baixo), mas não para meninas; uma descoberta que os pesquisadores não conseguiram compreender.
Os cientistas sugerem que as meninas talvez não desenvolvam a mesma imunidade que os meninos porque interagem de forma diferente com os cães; mas é só um palpite.
A pesquisa mostrou que estar exposto aos animais de estimação após o primeiro ano de vida não parece ter qualquer efeito sobre o risco de alergias, o que indica que o tempo pode ser tudo quando se trata de prevenir alergias.
Embora os cientistas não possam dizer com certeza, suspeitam que a exposição precoce a alérgenos e bactérias relacionadas a animais domésticos fortalece o sistema imunológico. O corpo se habitua aos alérgenos, e ajuda a criança a construir uma imunidade natural.
“A sujeira é boa”, diz a pesquisadora Ganesa Wegienka. “Se o sistema imunológico estiver ocupado com exposições no início, fica longe do perfil imune alérgico”.
Esse não é o primeiro estudo a achar que ter um animal doméstico pode proteger as crianças de alergias, mas é o primeiro a acompanhar as crianças até que elas alcancem 18 anos. Os estudos anteriores tiveram resultados mistos.
Alguns chegaram a ligar a exposição a cães durante a infância a um risco aumentado de alergia, por isso é muito cedo para recomendar um cão ou gato para afastar alergia em seu filho. Pela mesma razão, não se livre de seu animal de estimação quando tiver um filho, achando que o bicho vai provocar alergias.
“No final, provavelmente vamos descobrir que existem períodos de oportunidade, quando a exposição aos alérgenos, para algumas pessoas, vai ter um efeito protetor”, afirma o especialista em alergia e imunologia, David Nash, que não participou do estudo.
Além disso, é possível que outros fatores, além de ter um cão ou gato, influenciem o risco de alergia. Por exemplo, embora os pesquisadores tenham levado em conta o fato de os pais das crianças serem alérgicos ou não, eles não perguntaram por um histórico familiar mais amplo de alergias ou outros problemas de saúde. Pode ser que as crianças geneticamente predispostas a alergias simplesmente sejam menos propensas a crescerem em lares com animais.[CNN]
Brasil consome 55% de toda sibutramina produzida no mundo.
O Brasil consome cerca de 55% de toda a sibutramina (inibidor de apetite) produzida no mundo. Esse é um dos dados que pesam para a avaliação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que estuda retirar do mercado o inibidor de apetite. O presidente da agência, Dirceu Barbano, citou as informações levantadas por instituições internacionais, que apontaram a produção de 9,7 toneladas do medicamento em 2009.
O Brasil foi responsável pelo consumo de aproximadamente 5 toneladas, enquanto os Estados Unidos, que têm grave problema de saúde pública por conta da obesidade da população, consumiu somente 170 kg de sibutramina.A Anvisa deverá decidir até agosto se irá permitir ou proibir o uso de sibutramina. A agência faz hoje o último debate sobre a eficácia e a segurança dos remédios inibidores de apetite.Como a Folha adiantou hoje adiantou, a Anvisa deverá banir o medicamento do mercado brasileiro, decisão que já foi tomada pela Europa, Estados Unidos e diversos países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Panamá e Uruguai).No ano passado, um estudo apontou riscos de uso da sibutramina para pacientes com risco de problemas cardiovasculares. A pesquisa serviu de base para a decisão da Europa e para vários outros países.Além da sibutramina, a Anvisa estuda retirar do mercado drogas com derivados de anfetamina, substâncias com efeito anorexígeno que agem no sistema nervoso central.
terça-feira, 14 de junho de 2011
No dia Mundial do Doador MS amplia idade para doação de sangue.
De acordo com a portaria publicada na edição desta terça-feira (14) no Diário Oficial da União (DOE), o gesto não fica mais resrito aos maiores de 18 anos, sendo também ampliado para os idosos com até 68 anos. Isso significa dizer, segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que mais 14 milhões de brasileiros estão prontos para se candidatar à doação, contribuindo para diminuir a carência por sangue, como ocorre atualmente no Hemoal, que se encontra com o estoque em baixa.
“Com a portaria que publicamos nesta terça-feira, ampliamos o número potencial de doadores e a nossa expectativa é realmente passar das 3 milhões de doações por ano. Esta campanha reforça que a doação de sangue deve ser um hábito de solidariedade”, destacou Alexandre Padilha em entrevista concedida ao portal do Ministério da Saúde.
Para a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, a iniciativa é louvável, pois irá contribuir para que mais jovens possam praticar o gesto de cidadania que representa a doação de sangue. “Já incentivamos as crianças e adolescentes alagoanos a doarem sangue, por meio do projeto Doador de Futuro, que percorre as escolas públicas e privadas do nosso Estado. Agora, poderemos ampliar nosso foco de ação e, para isso, já inserimos o Hemoal e o Hemoar nas redes sociais, onde os jovens manipulam com frequência”, frisou.
Critérios para doação - Para a doação, o voluntário deve estar em perfeito estado de saúde, pelo menos 50 kg e portar um documento de identificação. O candidato também não pode ter contraído hepatite após os 10 anos, sífilis, Aids e doença de Chagas.
No caso de gestantes e lactentes, é proibida a doação e para os que quiserem doar novamente, estipula-se um prazo de dois meses para os homens e três para as mulheres. As doações podem ser realizadas na sede do Hemoal, que funciona na Rua Jorge de Lima, no bairro Trapiche, próximo ao Estádio Rei Pelé, de segunda a sexta-feira, das 7 às 18h, além dos sábados, das 8h às 12h.
Para os voluntários do interior do Estado, as doações devem ocorrer no Hemocentro Regional de Arapiraca (Hemoar), localizado na Rua Geraldo Barbosa Lima, no Centro de Arapiraca. O órgão também funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, com exceção dos sábados, domingos e feriados.
O Estado realiza o primeiro transplante de pulmão do Norte e Nordeste
O primeiro transplante de pulmão das regiões Nordeste e Nordeste foi realizado na madrugada desta terça-feira (14), no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes, unidade da Secretaria da Saúde do Estado especializada no diagnóstico e tratamento de doenças pulmonares e cardíacas. Francisco Eudes Aguiar, 43 anos, do município de Sobral, que sofria de enfisema pulmonar em fase avançada, recebeu um novo pulmão esquerdo. O órgão estava comprometido, com apenas 33,9% da função, enquanto o pulmão direito tinha 68% da capacidade. Para sobreviver, Francisco Eudes dependia de oxigênio.
Para o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, ”com a realização do primeiro transplante de pulmão o Ceará se consolida como pólo transplantador do país. Agora, o Ceará se soma aos três únicos Estados que fazem transplante de pulmão no Brasil – São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais”. Ele lembra que, além dos recordes sucessivos de transplantes de órgãos e tecidos nos últimos quatro anos, o Ceará vem inovando ano a ano. Em 2008 passou a fazer transplante de medula autólogo no Hemoce e em 2009 transplante de pâncreas no HGF.
Segundo o médico Antero Gomes Neto, coordenador da Equipe de Transplante de Pulmão e cirurgião responsável pelo transplante, “o procedimento ocorreu na mais alta normalidade, mostrando que a equipe está preparada para a realização de novos transplantes com sucesso”. Ele disse ainda que o paciente permanece em observação na UTI Pós-operatória, acompanhado por uma equipe especializada.
Antero Gomes Neto ressaltou que o primeiro transplante é um grande marco para o atendimento aos pacientes com graves problemas respiratórios, que representa vida. “Antes, esses pacientes não tinham alternativa de tratamento, agora têm a disposição um serviço de alta qualidade para o tratamento”, disse o coordenador da equipe, que também destaca os investimentos do Governo do Estado, que apostou na equipe adquirindo novos equipamentos, medicação adequada para o transplante e investimentos na preparação dos profissionais da equipe.
Para o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, ”com a realização do primeiro transplante de pulmão o Ceará se consolida como pólo transplantador do país. Agora, o Ceará se soma aos três únicos Estados que fazem transplante de pulmão no Brasil – São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais”. Ele lembra que, além dos recordes sucessivos de transplantes de órgãos e tecidos nos últimos quatro anos, o Ceará vem inovando ano a ano. Em 2008 passou a fazer transplante de medula autólogo no Hemoce e em 2009 transplante de pâncreas no HGF.
Segundo o médico Antero Gomes Neto, coordenador da Equipe de Transplante de Pulmão e cirurgião responsável pelo transplante, “o procedimento ocorreu na mais alta normalidade, mostrando que a equipe está preparada para a realização de novos transplantes com sucesso”. Ele disse ainda que o paciente permanece em observação na UTI Pós-operatória, acompanhado por uma equipe especializada.
Antero Gomes Neto ressaltou que o primeiro transplante é um grande marco para o atendimento aos pacientes com graves problemas respiratórios, que representa vida. “Antes, esses pacientes não tinham alternativa de tratamento, agora têm a disposição um serviço de alta qualidade para o tratamento”, disse o coordenador da equipe, que também destaca os investimentos do Governo do Estado, que apostou na equipe adquirindo novos equipamentos, medicação adequada para o transplante e investimentos na preparação dos profissionais da equipe.
Estudo com pássaros traz novos dados sobre infidelidade feminina.
Fêmea de mandarim troca de parceiro sem benefício aparente.
Cientistas apontam origem genética para comportamento sexual.
Uma nova pesquisa aumenta a dúvida dos cientistas em relação ao comportamento sexual dos animais. A teoria mais aceita diz que todas as ações podem ser explicadas por alguma razão biológica. Tudo que um animal faz tem o objetivo implícito de obter alguma vantagem.
No entanto, uma outra corrente duvida dessa hipótese e diz que a explicação para o comportamento pode ser genética, sem ter relação direta com a necessidade da preservação das espécies. Um estudo liderado por Wolfgang Forstmeier, pesquisador de ornitologia do Instituto Max Planck, da Alemanha, publicado pela revista científica “PNAS”, dá força a essa teoria.
A equipe de Forstmeier acompanhou um grupo de mais de 1,5 mil mandarins em cativeiro durante oito anos. O mandarim é um pássaro de hábitos monogâmicos que na grande maioria das vezes estabelece laços de casal de longa duração. Contudo, apesar dos laços aparentes, as relações extraconjugais são comuns.
Segundo Forstmeier, que conversou com o G1, a explicação para a traição dos machos é “óbvia”. “Os machos querem ter o maior número possível de descendentes”, disse o pesquisador. No entanto, as fêmeas também têm esse comportamento, e os cientistas não encontram nenhuma explicação lógica para isso.
A pesquisa alemã mostrou que as fêmeas que copulam com vários parceiros são filhas de machos que também faziam o mesmo. “Podemos perceber este comportamento como consequência dos genes”, constatou Forstmeier. “O comportamento pode existir mesmo se não houver benefício”, completou o cientista.
País muda diretriz para câncer de colo do útero .
O Inca (Instituto Nacional de Câncer) vai lançar no início de julho as novas diretrizes para o rastreamento do câncer de colo do útero – o quarto que mais mata mulheres no Brasil.
A principal novidade do documento, que orienta a conduta de profissionais de saúde da rede pública e privada do país, é a ampliação da faixa etária da população a ser submetida ao exame preventivo.
A maior causa da doença é a infecção por determinados tipos do vírus HPV (papilomavírus humano), transmitido por via sexual.
O exame preventivo, o papanicolaou, identifica lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.
Pelas diretrizes anteriores, de 2006, só mulheres com idades entre 25 e 59 anos deveriam realizar o exame. Agora, essa faixa será estendida para até 64 anos.
O motivo, segundo a técnica Flávia de Miranda Corrêa, da divisão de apoio à rede de atenção oncológica do Inca, é o aumento da expectativa de vida da brasileira, hoje em 76 anos.
Como a doença leva de dez a 20 anos para se desenvolver, a realização de exames aos 64 anos dá mais segurança às mulheres.
FREQUÊNCIA
O Inca quer aproveitar a divulgação das novas diretrizes para reforçar a recomendação de que os médicos realizem o papanicolaou só de três em três anos após obter dois resultados positivos com um intervalo de um ano.
Hoje, muitos médicos fazem o teste uma vez por ano ou até com mais frequência, sobrecarregando de forma desnecessária o SUS.
Segundo Corrêa, como o desenvolvimento da doença é lento, isso não se justifica “”pesquisas indicam que a realização anual do exame provoca uma queda de 93% na incidência geral da doença; já com a realização a cada três anos, a redução é de 91%.
“Hoje o SUS realiza cerca de 12 milhões de papanicolaous por ano. Se os médicos seguissem a periodicidade recomendada, isso seria suficiente para cobrir toda a população-alvo.”
Segundo Corrêa, o problema é que algumas mulheres são submetidas ao exame mais vezes do que o necessário, enquanto outras nunca o realizam.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população feminina entre 25 e 64 anos soma 49,7 milhões de pessoas.
Se todas fizessem o exame na rede pública, portanto, seriam necessários cerca de 16,5 milhões de papanicolaous por ano.
Pesquisa realizada pelo instituto em 2008, porém, mostrou que apenas 84,5% das brasileiras já fizeram o exame preventivo pelo menos uma vez na vida. Especialistas acreditam que muitas podem nunca tê-lo repetido.
As novas diretrizes também desencorajam a realização de exames preventivos em mulheres abaixo de 25 anos, já que, nessa idade, a infecção pelo HPV muitas vezes regride por conta própria.
Caso os médicos optem por realizar o exame, porém, a orientação é que adotem posturas mais conservadoras no caso de obterem um resultado positivo. Mas, segundo especialistas, cabe ao médico decidir a conduta correta para tratar cada paciente.
A principal novidade do documento, que orienta a conduta de profissionais de saúde da rede pública e privada do país, é a ampliação da faixa etária da população a ser submetida ao exame preventivo.
A maior causa da doença é a infecção por determinados tipos do vírus HPV (papilomavírus humano), transmitido por via sexual.
O exame preventivo, o papanicolaou, identifica lesões que antecedem o câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.
Pelas diretrizes anteriores, de 2006, só mulheres com idades entre 25 e 59 anos deveriam realizar o exame. Agora, essa faixa será estendida para até 64 anos.
O motivo, segundo a técnica Flávia de Miranda Corrêa, da divisão de apoio à rede de atenção oncológica do Inca, é o aumento da expectativa de vida da brasileira, hoje em 76 anos.
Como a doença leva de dez a 20 anos para se desenvolver, a realização de exames aos 64 anos dá mais segurança às mulheres.
FREQUÊNCIA
O Inca quer aproveitar a divulgação das novas diretrizes para reforçar a recomendação de que os médicos realizem o papanicolaou só de três em três anos após obter dois resultados positivos com um intervalo de um ano.
Hoje, muitos médicos fazem o teste uma vez por ano ou até com mais frequência, sobrecarregando de forma desnecessária o SUS.
Segundo Corrêa, como o desenvolvimento da doença é lento, isso não se justifica “”pesquisas indicam que a realização anual do exame provoca uma queda de 93% na incidência geral da doença; já com a realização a cada três anos, a redução é de 91%.
“Hoje o SUS realiza cerca de 12 milhões de papanicolaous por ano. Se os médicos seguissem a periodicidade recomendada, isso seria suficiente para cobrir toda a população-alvo.”
Segundo Corrêa, o problema é que algumas mulheres são submetidas ao exame mais vezes do que o necessário, enquanto outras nunca o realizam.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a população feminina entre 25 e 64 anos soma 49,7 milhões de pessoas.
Se todas fizessem o exame na rede pública, portanto, seriam necessários cerca de 16,5 milhões de papanicolaous por ano.
Pesquisa realizada pelo instituto em 2008, porém, mostrou que apenas 84,5% das brasileiras já fizeram o exame preventivo pelo menos uma vez na vida. Especialistas acreditam que muitas podem nunca tê-lo repetido.
As novas diretrizes também desencorajam a realização de exames preventivos em mulheres abaixo de 25 anos, já que, nessa idade, a infecção pelo HPV muitas vezes regride por conta própria.
Caso os médicos optem por realizar o exame, porém, a orientação é que adotem posturas mais conservadoras no caso de obterem um resultado positivo. Mas, segundo especialistas, cabe ao médico decidir a conduta correta para tratar cada paciente.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Médicos transitam sem jaleco fora do ambiente hospitalar no ES.
Profissionais conhecem riscos de contaminação, mesmo assim utilizam vestimento fora do local de trabalho.
É de conhecimento comum que áreas hospitalares merecem todo o tipo de blindagem por conta de contaminações e infecções. Desde 2008, segundo a norma regulamentadora número 32 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária: "O trabalhador do serviço de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde, deverá retirar as vestimentas de trabalho ao final da jornada de trabalho ou quando for usufruir de intervalo para descanso ou alimentação fora das instalações, ou ainda para realizar outra atividade fora dessas instalações, não relacionada à atividade laboral".
Nesse sentido, o Estado de São Paulo publicou uma norma que proíbe profissionais da saúde de utilizar jalecos fora do ambiente de trabalho.
No Espírito Santo, a equipe do ES Hoje questionou a estes profissionais os perigos de utilizar o instrumento de trabalho como meio de transporte de bactérias e outros microorganismos. Em visita ao Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (Hucam), mais conhecido como Hospital das Clínicas, é comum ver pessoas de jaleco transitando entre as unidades ou conversando em áreas comuns. "Normalmente o meu trajeto é curto. Saio do carro, que fica do lado da minha unidade e já coloco o jaleco. Quando entro lavo as mãos", comenta Macela Ribeiro, 28, residente.
Mas, os médicos Carlos Peixoto e Marcelo Muniz, sabem do risco de contaminação, mesmo sendo abordados no pátio da instituição se dirigindo a outra área. "Há estudos que o uso de jalecos de mangas compridas tem mais riscos de levar mais bactérias e microorganismos. Entretanto, a contaminação maior é causada pelas mãos. Mais que pelos jalecos", concordam os médicos.
"Quando estou de plantão, eu não saio do hospital de jaleco, nem sem ele. Não há necessidade. O jaleco é, além da identificação do profissional, um instrumento de trabalho para minha proteção e do paciente. E há doenças que podemos 'pegar' através de outras pessoas", afirma a médica Regina Celi Vieira.
Para a interna Rayani Moreira, 25, há um perímetro de segurança em volta do ambiente hospitalar. "Existe o risco de contaminação, mas acredito haver um raio mínimo ao redor do hospital em que os riscos sejam menores", afirma. Procurada sobre haver uma determinação ou norma Estadual, a Secretaria de Estado da Saúde, não retornou o contato até o fechamento da edição.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Câmara instala comissão para analisar piso salarial de agente de saúde.
A Câmara instalou nesta quinta-feira uma comissão especial para analisar a definição de um piso salarial nacional para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. A comissão vai dar parecer sobre o Projeto de Lei 7495/06, que regulamenta as atividades dos agentes e cria cargos na Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Diversas propostas serão analisadas em conjunto, como o PL 6111/09, que define o piso nacional da categoria em R$ 930 mensais para profissionais com formação em nível médio. O tema foi debatido nesta manhã, em audiência da Comissão de Seguridade Social e Família.
Segundo deputados que participaram da audiência, a comissão especial foi criada em resposta à mobilização da categoria. Os agentes de saúde lotaram oito plenários da Câmara para acompanhar o debate.
A criação de um piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias está prevista na Emenda Constitucional 63, de 2010. A emenda estabelece que uma lei federal definirá o regime jurídico, o piso, as diretrizes para os planos de carreira e a regulamentação das atividades da categoria. Segundo essa emenda, caberá à União prestar assistência financeira complementar aos estados e aos municípios para o cumprimento do piso salarial.
Durante a audiência de hoje, a assessora jurídica da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Elane Alves de Almeida, sugeriu que as discussões na Câmara se concentrem no PL 6111/09. “Nele estão nossas principais reivindicações, que é a fixação de indexador de reajuste equiparado ao salário mínimo e a criação de uma data-base”, afirmou.
Ela explicou que uma das reivindicações da categoria é que o governo apresente oficialmente uma contraproposta às demandas dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate à endemia. De acordo com Elane, o importante é que a discussão não recomece do zero. “Conhecemos os argumentos e as dificuldades do governo, e temos e queremos sugestões”, disse Elane.
Orçamento
Segundo a assessora, o Orçamento já possibilita o pagamento de 1,4 salário mínimo aos agentes. Ela disse que a categoria também está aberta ao escalonamento dos valores ao longo dos anos. Para Elane, a discussão não avançará se forem incluídas propostas sobre o piso salarial de médicos e de enfermeiros.
Na avaliação da presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Ruth Brilhante, a categoria deve se focar na criação do piso e deixar a regulamentação do plano de carreira para um segundo momento. Ela também defendeu a regulamentação da Emenda 29, que trata da aplicação de recursos na Saúde.
Impacto financeiro
A coordenadora-geral da Regulação e Negociação do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Lídice Araújo, afirmou, no entanto, que o pagamento do piso salarial provocará um efeito cascata nos salários da administração pública e terá impacto especialmente nas contas das prefeituras.
“Se aumentar o salário do nível fundamental, é preciso, necessariamente, aumentar os salários de nível médio e superior. A grande preocupação é de onde virão esses recursos”, afirmou. “Os planos de carreira devem abarcar todas as categorias de trabalhadores, de médicos a agentes. Não há sentido em estabelecer um plano para esta ou aquela categoria. Além disso, deve ser elaborado conjuntamente entre trabalhadores e gestores.”
Segundo ela, a estimativa é que o estabelecimento de um piso de dois salários mínimos para agentes teria um impacto do R$ 1,5 bilhão na folha de pagamentos. Levando em conta todas as categorias, seriam R$ 50 bilhões.
O debate na Comissão de Seguridade Social e Família foi proposto pelo deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). "O atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, era o interlocutor na época do governo Lula da tramitação destas matérias, do diálogo com a categoria. E hoje ele é ministro da Saúde. Então, caberá a ele e a sua assessoria essa normatização para que possamos ter um ganho na saúde pública brasileira", disse o deputado.
Diversas propostas serão analisadas em conjunto, como o PL 6111/09, que define o piso nacional da categoria em R$ 930 mensais para profissionais com formação em nível médio. O tema foi debatido nesta manhã, em audiência da Comissão de Seguridade Social e Família.
Segundo deputados que participaram da audiência, a comissão especial foi criada em resposta à mobilização da categoria. Os agentes de saúde lotaram oito plenários da Câmara para acompanhar o debate.
A criação de um piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias está prevista na Emenda Constitucional 63, de 2010. A emenda estabelece que uma lei federal definirá o regime jurídico, o piso, as diretrizes para os planos de carreira e a regulamentação das atividades da categoria. Segundo essa emenda, caberá à União prestar assistência financeira complementar aos estados e aos municípios para o cumprimento do piso salarial.
Durante a audiência de hoje, a assessora jurídica da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Elane Alves de Almeida, sugeriu que as discussões na Câmara se concentrem no PL 6111/09. “Nele estão nossas principais reivindicações, que é a fixação de indexador de reajuste equiparado ao salário mínimo e a criação de uma data-base”, afirmou.
Ela explicou que uma das reivindicações da categoria é que o governo apresente oficialmente uma contraproposta às demandas dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate à endemia. De acordo com Elane, o importante é que a discussão não recomece do zero. “Conhecemos os argumentos e as dificuldades do governo, e temos e queremos sugestões”, disse Elane.
Orçamento
Segundo a assessora, o Orçamento já possibilita o pagamento de 1,4 salário mínimo aos agentes. Ela disse que a categoria também está aberta ao escalonamento dos valores ao longo dos anos. Para Elane, a discussão não avançará se forem incluídas propostas sobre o piso salarial de médicos e de enfermeiros.
Na avaliação da presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, Ruth Brilhante, a categoria deve se focar na criação do piso e deixar a regulamentação do plano de carreira para um segundo momento. Ela também defendeu a regulamentação da Emenda 29, que trata da aplicação de recursos na Saúde.
Impacto financeiro
A coordenadora-geral da Regulação e Negociação do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde, Lídice Araújo, afirmou, no entanto, que o pagamento do piso salarial provocará um efeito cascata nos salários da administração pública e terá impacto especialmente nas contas das prefeituras.
“Se aumentar o salário do nível fundamental, é preciso, necessariamente, aumentar os salários de nível médio e superior. A grande preocupação é de onde virão esses recursos”, afirmou. “Os planos de carreira devem abarcar todas as categorias de trabalhadores, de médicos a agentes. Não há sentido em estabelecer um plano para esta ou aquela categoria. Além disso, deve ser elaborado conjuntamente entre trabalhadores e gestores.”
Segundo ela, a estimativa é que o estabelecimento de um piso de dois salários mínimos para agentes teria um impacto do R$ 1,5 bilhão na folha de pagamentos. Levando em conta todas as categorias, seriam R$ 50 bilhões.
O debate na Comissão de Seguridade Social e Família foi proposto pelo deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE). "O atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha, era o interlocutor na época do governo Lula da tramitação destas matérias, do diálogo com a categoria. E hoje ele é ministro da Saúde. Então, caberá a ele e a sua assessoria essa normatização para que possamos ter um ganho na saúde pública brasileira", disse o deputado.
Doença está sob controle no estado, diz a Secretaria de Saúde. Entre os gaúchos, há três casos confirmados e 87 suspeitos.
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou a primeira morte neste ano provocada pela influenza A, conhecida como gripe suína, nesta quarta-feira, dia 08. A vítima era uma mulher de 48 anos que morava em Anta Gorda e que apresentou os primeiros sintomas da doença no fim de maio.
A morte foi registrada na segunda-feira, 06, no Hospital de Caridade de Três Passos. Até o momento, o estado tem três casos confirmados e 87 suspeitos. A Secretaria de Saúde informou que, mesmo com a confirmação da primeira morte do ano, a doença está sob controle no Rio Grande do Sul, até o momento. Todos os municípios têm em estoque medicamentos antivirais e insumos necessários para enfrentar a circulação do vírus Influenza HIN1.
A secretaria orienta a população para que mantenha medidas de prevenção, como lavar as mãos com água e sabão com freqüência e não compartilhar talheres e objetos de uso pessoal. A pessoa que apresentar sintomas de gripe como febre, tosse e dores no corpo deve cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir e espirrar, além de se afastar de suas atividades por uma semana.
Também é importante manter os ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus. A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.
Pessoas que fazem parte dos chamados grupos de risco (gestantes, crianças de seis meses a dois anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) que ainda não se vacinaram devem procurar os postos de saúde. Novo Hamburgo, por exemplo, segue vacinando até acabarem os estoques.
Peles de sapos podem tratar mais de 70 doenças
Cientistas da Queens University, em Belfast, na Irlanda do Norte, ganharam um prêmio pela pesquisa sobre o uso de pele de anfíbios como pererecas e sapos, que pode levar à criação de novos tratamentos para mais de 70 doenças.
A pesquisa, liderada pelo professor Chris Shaw, da Escola de Farmácia da universidade, identificou duas proteínas nas peles dos anfíbios que podem regular o crescimento de vasos sanguíneos.
Uma proteína da pele da perereca Phyllomedusa sauvagii (Hylidae) inibe o crescimento de vasos sanguíneos e pode ser usada para matar tumores cancerígenos.
Shaw informou que a maioria destes tumores apenas pode crescer até um certo tamanho, antes de precisarem de vasos sanguíneos fornecedores de oxigênio e nutrientes.
– Ao paralisarmos o crescimento dos vasos sanguíneos, o tumor terá menos chance de crescer e, eventualmente, vai morrer. Isto tem o potencial de transformar o câncer de doença terminal em condição crônica –, acrescentou.
Na segunda-feira, os cientistas receberam o prêmio Medical Futures Innovation, em Londres.
Crescimento
A equipe de pesquisadores também descobriu que o sapo Bombina maxima (Bombinatoridae) produz uma proteína que pode estimular o crescimento de vasos sanguíneos, o que pode ajudar pacientes a se recuperar de ferimentos e operações muito mais rapidamente.
– Isto tem o potencial para tratar uma série de doenças e problemas que precisam do reparo rápido dos vasos sanguíneos, como a cura de feridas, transplantes de órgãos, ulcerações diabéticas e danos causados por derrames ou problemas cardíacos –, disse Shaw.
Segundo o professor, os cientistas e companhias farmacêuticas do mundo todo ainda não conseguiram desenvolver um medicamento que possa, de forma eficaz, ter como alvo o controle do crescimento de vasos sanguíneos, apesar dos investimentos em torno de US$ 4 bilhões a US$ 5 bilhões por ano.
– O objetivo de nosso trabalho na Queens University é revelar o potencial do mundo natural – neste caso, as secreções encontradas na pele de anfíbios – para aliviar o sofrimento humano –, disse Shaw.
– Estamos totalmente convencidos de que o mundo natural tem as soluções para muitos de nossos problemas, precisamos apenas fazer as perguntas certas –, acrescentou.
Ao comentar o trabalho da equipe de Chris Shaw, o professor Brian Walker e o Dr. Tianbao Chen, do painel julgador do prêmio Medical Futures Innovation, afirmaram que querem estimular os pesquisadores, para que eles progridam com seus trabalhos.
– Muitas das grandes descobertas ocorreram através do acaso e a ideia do professor Shaw é, sem dúvida, muito inovadora e animadora –, afirmou o painel.
– É importante perceber que a inovação está em primeiro estágio e é necessário muito trabalho para tornar isto em uma terapia clínica.
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