segunda-feira, 30 de maio de 2011

Atividade 9 da Gincana Genética

Divulgando vídeos e relatórios da APAE:
·         Visita a APAE por Ismael Luna – Turma 106.1

·         Vídeo da Lorem Krsna - Turma 106.1 - Duplicação do DNA.

·         Vídeo do Ícaro Meneses - Turma 106.1 - Funções do DNA

·         Vídeo do Felipe Araújo - Turma 106.1 - Genoma humano.

·         Visita a APAE por Izzabela Macêdo - Turma 106.1

·         Vídeo da Daniela Fechine - Turma 105.1- Sintese de proteínas.

·         Vídeo da Valeska Ewillin - Turma 106.1 - Funções do DNA.

·         Vídeo da Iasodara Moreira - Turma 105.1 - DNA (O código da vida).

·         Vídeo do Arôdo Tenório -Turma 106.1 – Tradução do DNA.

·         Vídeo do Valdemir Silva - Turma 305.1 – Replicação .

·         Vídeo da Layanna Leite - Turma 201.1 – Eletroforese em Gel.



Atividade 10 da Gincana Genética

Quem me divulgou:




10° Fichamento de citação

Estimativa da Idade em Crianças Baseada nos Estágios de Mineralização dos Dentes Permanentes, com Finalidade Odontolegal

GONÇALVES, A. C. S; ANTUNES, J. L. F. Estimativa da Idade em Crianças Baseada nos Estágios de Mineralização dos Dentes Permanentes, com Finalidade Odontolegal. Odontologia e Sociedade, v.1, n.1/2, p.55-62, 1999.

“A estimativa da idade pode ser conceituada como o processo que consiste em avaliar o estágio de evolução ou involução de um organismo. No decorrer do tempo, tem-se buscado desenvolver e aprimorar técnicas de estimativa da idade, utilizando-se parâmetros indicativos da evolução e involução orgânica. A Medicina propõe vários métodos de estimativa da idade, na vida intra e extra-uterina, sendo dos mais utilizados os baseados no estudo do desenvolvimento ósseo, como é o caso da análise das radiografias de mão e punho, avaliando o desenvolvimento dos ossos do carpo” (p.56)

“Foram estudados 107 prontuários de pacientes do Curso de Pós-graduação em Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, selecionada de seus arquivos segundo os critérios de idade e qualidade dos dados constantes dos mesmos. A amostra foi composta por prontuários de 44 meninas e 63 meninos, de idade variando entre 44,23 e 113,86 meses, sendo distribuída entre 74 leucodermas (brancos), 7 melanodermas (negros), 21 feodermas (pardos), e 5 xantodermas (amarelos).” (p.57)

“Cada prontuário continha uma radiografia panorâmica, realizada no período compreendido entre 1975 e 1991, com finalidade terapêutica. Dos prontuários também foram obtidos os dados referentes ao sexo, cor e data de nascimento das crianças da amostra.” (p.57)

“As perícias de estimativa da idade produzirão provas que, adicionadas às demais trazidas ao processo, fornecerão subsídios para a decisão. Portanto, seria desejável a reunião de diferentes métodos de estimativa da idade, tanto médicos quanto odontolegais, visando fornecer informações mais precisas àqueles que solicitam (Silva, 1997). Caberá ao perito usar de bom senso ao avaliar cada caso, buscando estimar um intervalo etário provável para o indivíduo e não apenas a determinação da idade exata do mesmo, o que levaria a erros e imprecisões.” (p.60)

“Os métodos radiográficos apresentam vantagens em relação aos métodos diretos, tanto devido ao maior número de informações fornecidas, como à confiabilidade destas (Varella, 1941; Brauer e Bahador, 1942; Fanning, 1962; Moorrees et al., 1963; Likins, 1964; Posen, 1965; Médici Filho, 1991). Além disso, possibilitam vantagens práticas para a execução da perícia, uma vez que permitem a realização da estimativa da idade sem a presença do examinando.” (p.60)

9° Fichamento de citação

Lesões buco-dentais em mulheres em situação de violência: um estudo piloto de casos periciados no IML de Belo Horizonte, MG

REZENDE, E. J. C; ARAÚJO, T. M; MORAES, M. A. S; SANTANA, J. S. S; RADICCHI, R. Lesões buco-dentais em mulheres em situação de violência: um estudo piloto de casos periciados no IML de Belo Horizonte, MG. Revista Brasileira de Epidemiologia, v.10, n.2, São Paulo, Junho, 2007.

“A violência tem mostrado tendência ascendente, nos últimos anos, no Brasil. Nesse cenário, a violência sofrida pela mulher vem-se tornando mais visível à sociedade a partir das denúncias de agressões sofridas. Este estudo se propõe a descrever dados referentes às lesões corporais na região peribucal em mulheres que sofreram agressão. Foram analisados os registros e laudos encaminhados ao setor de Odontologia do IML de Belo Horizonte, referentes ao período de janeiro de 2001 a junho de 2002. Neste período, foram atendidas 108 mulheres. A faixa etária predominante foi a de 20 a 39 anos (70,4%). A maioria dessas mulheres declarou: ser solteira (63,0%) e ser natural do interior do Estado (48,1%). Quanto à ocupação encontrou-se: 24% que realizam trabalhos domésticos, 21% que são donas-de-casa e 14% que trabalham no comércio.” (p.1)

“Em 18 meses investigados neste estudo, um total de 483 laudos em pessoas vivas foram emitidos pelo setor de Odontologia do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte, incluindo lesões corporais, exames complementares de lesões corporais, exames de verificação de idade e outros não muito freqüentes, como respostas a quesitos formulados por autoridades para serem respondidos por Peritos Oficiais. Deste total, 164 foram registrados como exames de lesões corporais em mulheres, envolvendo todos os tipos de lesões corporais. Ao todo, 108 mulheres em situação de violência com lesões corporais que foram encaminhadas ao IML por serem vítimas de agressões físicas, constituíram a amostra deste estudo, pois foram excluídos os acidentes de veículos, os erros odontológicos e os laudos registrados como lesões corporais que, na verdade, eram exames complementares.” (p.4-5)

“O aumento progressivo da violência vem se tornando alvo de algumas investigações, pois gera uma demanda para o sistema de saúde no que tange ao atendimento aos que a sofrem, seja logo após a agressão e/ou posteriormente, no acompanhamento das seqüelas produzidas. Fundamenta-se no fato de que as mortes e traumas violentos estão aumentando em larga escala e podem ser prevenidos .” (p.9)

“Este estudo permitiu constatar a necessidade de uma coleta de dados mais cuidadosa durante os exames periciais de lesões corporais, de modo a disponibilizar informações mais detalhadas da violência contra as mulheres. Além disso, revelou que as lesões bucodentais são freqüentes, em particular as de tecidos moles, e representam uma grande demanda para os serviços odontológicos de saúde pública que prestam atendimento.” (p.12)

8° Fichamento de resumo

Extração de DNA de saliva humana depositada sobre a pele e sua aplicabilidade aos processos de identificação forense

ANZAI-KANTO, E; HIARA, M. H; HIARA, R. D. C; NUNES, F. D; MELANI, R. F. H; OLIVEIRA, R. N. Extração de DNA de saliva humana depositada sobre a pele e sua aplicabilidade aos processos de identificação forense. Braz. Oral res., v.19, n.3, São Paulo, Julho/setembro, 2005.

   O artigo trata sobre a importância da saliva na identificação de corpos pela odontologia forense. No estudo foram utilizados 20 diferentes doadores de saliva que foram utilizados como suspeitos.

   A saliva dos voluntários foi depositada na pele, sendo recuperadas para extração e tipagem do DNA, para se avaliar a sua contribuição e utilização na odontologia legal.

   As técnicas utilizadas para coleta da saliva da pele e extração da saliva da pele foram respectivamente técnica de duplo esfregaço e método fenol-clorifórmio.

   Os resultados mostraram que as técnicas e métodos avaliados podem ser utilizados para recuperar o DNA da saliva para determinar casos forenses, visto que a saliva é depositada usualmente em marcas de mordidas encontradas em homicídeos, agressões e outros crimes.

   É importante observar que as amostras forenses podem apresentar dificuldades na recuperação do DNA em quantidades adequadas.

7º Fichamento de citação

Perda Dentária Post Mortem em Processos de Identificação Humana

OLIVEIRA, R. N; MELANI, R. F. H; ANTUNES, J. L; FREITAS, E. R; GALVÃO, L. C. C. Perda Dentária Post Mortem em Processos de Identificação Humana. Odontologia e Sociedade, v.1, n.1/2, p.35-38, 1999.

“Os processos de identificação humana, sob seus aspectos físicos, podem ser entendidos e trabalhados através de dois prismas. No primeiro, reconstrutivo, não se tem dados
anteriores à morte do indivíduo e se procura estabelecer elementos genéricos para uma identificação geral. No segundo, comparativo, baseia-se em registros anteriores ao óbito, podendo ser utilizados os prontuários odontológicos, que tornam possível uma identificação personalista ou individual.” (p.35)

"Os dentes podem fornecer informações decisivas para identificação humana (Halik, 1991), por isso, ao se proceder o exame pericial dos arcos dentários é primordial analisar as ausências dentárias, estabelecendo se elas ocorreram antes ou depois da morte do indivíduo, e no caso de ter ocorrido em vida, procura-se estimar o intervalo de tempo, antes do óbito, em que ocorreu esta perda." (p.36)

"Após dirimidas estas questões, passa-se para a análise comparativa das características dos elementos dentários em seus aspectos morfológicos, anatômicos e de seus materiais restauradores. Esta análise é realizada se o indivíduo a ser identificado possuir um prontuário odontológico corretamente elaborado previamente à sua morte. Sublinha-se a importância desta documentação, pois freqüentemente estes meios se mostram os únicos pelos quais se obtém a identidade humana." (p.36)

"Os exames foram realizados somente em crânios completos (todos com maxila e mandíbula), nos quais foi observada a presença ou ausência dos elementos dentários. Os dentes ausentes foram diferenciados como tendo sido extraídos em vida ou perdidos post-mortem. Foram considerados dentes extraídos em vida aqueles cujos alvéolos apresentassem sinais de cicatrização alveolar. Foram considerados dentes perdidos post-mortem, aqueles cujos alvéolos abertos não apresentassem sinais de cicatrização tecidual." (p.36)

"A análise comparativa evidenciou que o grupo dos dentes incisivos apresentou prevalência de perda dental post mortem significativamente mais elevada que os demais tipos dentários (p < 0,05). Em segundo lugar, situaram-se os dentes pré-molares, com prevalência de perda dentária post mortem significativamente mais elevada que os dentes molares e os dentes caninos (p < 05). Quanto a estes dois últimos grupos dentários, não foi observada diferença significativa do ponto de vista estatístico." (p.37)

6º Fichamento de citação


A importância da Odontologia Forense em acidentes em massa

MEOLO, S. L; SANTOS, T. S; NASCIMENTO, E. D. O; MARZOLA, C; SILVA, E. D. O; GERBI, M. A importância da Odontologia Forense em acidentes em massa. P.208-216

“Atualmente, tem-se assistido inúmeros casos de acidentes em massa, tanto naturais como as inundações, terremotos e, vendavais como aqueles produzidos diretamente pela ação ou pela influência do homem, nos acidentes de aviação, industriais, incêndios ou ainda nos atentados terroristas.” (p.210).
                
“A identificação postmortem das vítimas é um processo de suma importância      para os familiares, tanto por caracteres legais como sociais. É necessário para se documentar formalmente o óbito, determinar a sucessão de bens, o direito de mover, caso necessário, ações legais pelos danos sofridos, bem como para continuar com a vida de cada indivíduo envolvido.” (p.210).

“A identificação dental deve ser baseada nas condições patológicas, distúrbios do irrompimento dental, maloclusão, além de tratamentos dentais. A identificação de um indivíduo será estabelecida com base na concordância das características ante e postmortem. A comparação entre os registros odontológicos antemortem e os achados postmortem pode, muitas vezes, permitir a identificação ou descartar uma suspeita (SOOMER; RANTA; PENTILLA, 2001). Tal comparação se consegue através de métodos tais como o uso do prontuário odontológico realizados pelos cirurgiões–dentistas.” (p.210).

“A identificação do cadáver pelos arcos dentários oferece grande precisão e, para isso é necessário que os dados anotados pelo cirurgião-dentista descrevam       com detalhes a real situação da boca dos seus pacientes. O desenvolvimento do processo de identificação humana post-mortem resultou na necessidade de se organizar e padronizar.” (p.215)
                 
“Novas técnicas de identificação têm surgido, trabalhos e pesquisas têm sido desenvolvidos neste âmbito a fim de se aperfeiçoar o trabalho dos odontolegistas.     Banco de dados digitais, programas de identificação e, é claro, a genética molecular são exemplos deste progresso.” (p.214-215)

quinta-feira, 26 de maio de 2011

5º Fichamento de citação

Panorama nacional do uso da técnica de identificação genética nos serviços oficiais de identificação e a participação do cirurgião-dentista.

BARALDI, A. M; MENEZES, L. M. B; JÚNIOR, J. P. S; OLIVEIRA, R. N. Panorama nacional do uso da técnica de identificação genética nos serviços oficiais de identificação e a participação do cirurgião-dentista. RPG, Ver Pós Grad, v.15, n.4, p.261-65, 2008.

 “A análise do DNA pode ser considerada um dos principais progressos técnicos para investigação cri¬minal desde a descoberta das impressões digitais. In¬corporada à rotina forense pelas polícias de países de primeiro mundo, esta análise começa a ser introduzi¬da no contexto pericial em alguns Estados do Brasil. Otrabalho objetivou conhecer a realidade brasileira diante desta tecnologia.” (p.261)
“A identificação humana post-mortem é uma das grandes áreas de estudo e pesquisa da Odontologia Legal, ciência está evoluindo significativamente. Se anteriormente baseava-se apenas em métodos de simples observações e comparações, atualmente faz uso de sofisticados testes laboratoriais, incluindo exames genéticos.” (p.261)
“As análises em biologia molecular foram inseridas no contexto forense e passaram a ser utilizadas por peritos criminais, odontolegistas e médicos legistas. Resultam em perícias mais objetivas e confiáveis quando associadas às técnicas periciais clássicas.” (p.261)
“Porém, a inserção de novas tecnologias nos serviços de identificação humana está condicionada aos recursos financeiros disponíveis em cada Estado para aquisição de equipamentos e/ou adaptação ou construção da infraestrutura.” (p.261)
“As técnicas de identificação genética são importantes ferramentas que foram inseridas na prática forense para auxiliar na resolução de questões consideradas antes insolúveis para a Criminalística, Medicina e Odontologia Legal. O caráter multidisciplinar da atividade pericial e a experiência dos poucos Estados, onde o odontolegista já está atuando, sugerem que na equipe de DNA forense existe a necessidade da presença do odontolegista nesta equipe.” (p.264)

4º Fichamento de resumo

A utilização de técnicas de biologia molecular na genética forense: uma revisão

KOCH, A; ANDRADE, F. M. A utilização de técnicas de biologia molecular na genética forense: uma revisão. RBAC, v.40, n.1, p.17-23, 2008.

Para identificar indivíduos  foi desenvolvido em meados da década de 1980 por Sr.Alec Jeffreys , da universidade de Leicester, o  primeiro método de utilização de análise de DNA.
Houve barreiras para a sua utilização,  pois no início havia muitas duvidas  quanto à reprodutibilidade e a confiabilidade dos  métodos . Com o conhecimento atual, percebe-se duas grandes vantagens que devem ser citadas sobre a tipagem molecular: mesmo após um longo período de tempo, o DNA  possui uma alta estabilidade e está presente em todas as células nucleadas do organismo humana.
Para análise de DNA e de evidências biológicas quem contivessem células nucleadas, as primeiras técnicas  forenses de identificação humana eram convenientes.  Nos testes de determinação de identidade genética são estudadas regiões genômicas (Polimorfismos de DNA) em que há variação entre pessoas normais.
Nos Últimos anos foram desenvolvidas diversas técnicas para estudo de diferentes tipos de polimorfismos de DNA. Os cientistas e laboratórios podem escolher  o método mais adequado para solucionar o problema em mãos.
O estudo de regiões repetitivas de DNA, chamados de “minissatélites” (VNTR”S) e “Microsatélites”(STR”s)é o  método mais usado hoje em dia. A chave da diversidade dessas regiões é que o número de repetições varia entre indivíduos e pode ser e pode ser estudada com sonda de DNA,ou através de PCR,como vem sendo feito em maior escala atualmente.

3º Fichamento de citação

DNA Forense

DOLINSKY, L. C; PEREIRA, L. M. C. V. DNA Forense. Saúde & Ambiente em Revista, Duque de Caxias, v.2, n.2, p.11-22, jul-dez 2007.

“As evidências biológicas (manchas de sangue, sêmem, cabelos, etc.). São encontradas em cenas de crimes e o DNA pode ser extraído dessas evidências e estudado por técnicas moleculares em laboratórios, permitindo a identificação do possível suspeito.” (p.12)
“O DNA está na forma de cromossomos microscópicos, localizados no interior da célula, no núcleo.” (p.14)
“Fora do núcleo, no citoplasma da célula também é encontrado o DNA de interesse forense. Este DNA esta localizado nas mitocôndrias organelas especializadas na  produção de energia.” (p.14)
“Nos casos em que não é possível a tipagem utilizam-se  DNA nuclear, pode ser usado DNA mitocondrial.Por exemplo, fios de cabelos que não possuem mais  bulbos e os antigos podem ser usados para extração de DNA mitocondrial. Qualquer tecido ou fluido biológico pode ser utilizado como fonte de DNA, desde que possua células próprias  ou células de outros tecidos. Por exemplo, a  urina, podemos encontrar células oriundas da bexiga, mucosa do pênis e células brancas do sangue, que podem ser utilizadas em estudos de identificação.” (p.14)
“Os sistemas de SLP são adotados por serem mais sensíveis, mais facilmente interpretados e por possuírem uma genética definida.” (p.17)
“Conclui-se, que houve nos últimos anos um grande crescimento da área forense no Brasil e novas técnicas  são empregadas nos laboratórios  que já se encontram com equipamentos de primeiro mundo.” (p.20)


2º Fichamento de citação

Análise de DNA em odontologia Forense
              
VIEIRA, G. S; TAVAES, C. A. P; BOUCHARDET, F. C. H. Análise de DNA m odontlogia Forense. Arqu bras odontol, v.6, n.2, p.64-70, 2010.

“Há mais de uma década a tecnologia do DNA foi utilizada pela primeira vez como método de identificação humana no campo forense.” (p.64)
“Existe análise do DNA utilizados para identificação humana odonto legal através da saliva e polpa dentária. Para que estas análises sejam feitas  de forma correta e devidamente válidas,é inquestionável a utilização tanto dos conhecimentos científicos quanto tecnológicos. Nesta forma, nesse estudo, são caracterizados protocolos de coleta, preservação, extração, quantificação e amplificação do DNA; Pois os cirurgiões-dentistas, quando na qualidade de peritos, devem se familiarizar com os conhecimentos tecnológicos para análise de DNA.” (p.64)
“O presente trabalho buscou prestar maiores esclarecimentos e aplicar habilidades do DNA dentro da odontologia legal, ilustrando sua importância e se contrapondo a outros métodos utilizados para identificação humana.” (p.64)
“Freqüentemente os odontolegistas utilizam elementos comparativos interiores À morte como, por exemplo, o prontuário odontológico, radiografia dos dentes e seios da face, para realizar a identificação. Quando se encontra apenas ossadas, estes profissionais conseguem algumas informações tais como: etnia, estimada,descendência,sexo,estatura do corpo;Porém  não conseguem nomear o individuo.” (p.68)
 “Na odontologia legal o exame de DNA pode ser usado juntamente com técnicas  tradicionais, obtendo-se ótimos resultados para identificar corpos em alto estado de decomposição.” (p.68)
“A análise de DNA contribui de forma importantíssima nos processos de identificação humana, principalmente nos casos em que a impressão digital, exame de arcos dentários e exame antropomédicos são enviáveis de serem realizados.” (p.68)

1º Fichamento de resumo

A importância do prontuário odontológico nas pericias de identificação humana


PARANHOS, L. R; CALDAS, J. C. F; IWASHITA, A. R; SCANAVINE, M. A; PACHINE, R. C. Aimportância do prontuário odontológico nas pericias de identificaçã humana. RFO, v.14, n.1, p.14-17, janeiro/abril, 2009.


A resistência dos dentes e dos materiais restauradores determina um fator que proporciona a utilização do método odontológico nas identificações post- mortem em corpos carbonizados ou calcinados, putrefeitos e esqueletizados.

No laboratório de antropologia forense do IML, os cadáveres  reduzidos a esqueleto, putrefeitos, desfigurados ou carbonizados são encaminhados para o estudo da identificação.

Na identificação dos corpos os odontolegistas são responsáveis pela interpretação dos prontuários fornecidos pelos cirurgiões-dentistas das vitimas, muitas vezes encontram dificuldades na obtenção de parâmetros comparativos que possibilitem atuar com maior grau de acerto.

domingo, 22 de maio de 2011

Entrevista que fiz com Amanda Sampaio.Terceira tarefa da GINÉTICA GECACA...vixe!que mutação foi essa?quero dizer GINCANA GENÉTICA

Nome completo: Amanda Sampaio Filgueira
Eugênia Freire- Qual sua formação acadêmica?
Amanda Sampaio - Sou Graduada em Biomedicina pela Faculdade de Ciências Aplicadas Doutor Leão Sampaio.
Eugênia Freire - Em qual área da genética está inserida?
Amanda Sampaio - Bioquímica e Biologia molecular.
Eugênia Freire - E o que faz um profissional desta área?
Amanda Sampaio - O especialista em  bioquímica e biologia molecular possui a habilidade para atuar em pesquisas laboratoriais de diagnóstico molecular, laboratório de análises clínicas e DNA, genética forense, aconselhamento genético, biotecnologia, docência no ensino superior além de pesquisas com células-tronco e reprodução assistida.
Eugênia Freire - Atualmente possui alguma pesquisa em andamento?Se possível comente.
Amanda Sampaio - No momento não estou com pesquisa em andamento nesta área.
Eugênia Freire - Para seqüenciar fragmentos de DNA, atualmente, usa-se o seqüenciamento automático com didesoxi-NTP marcados com fluorescência. Em que se baseia a utilização de ddNTP além dos dNTP?
Amanda Sampaio – Os ddNTP não possuem OH na posição 3’ da desoxirribose, mas apenas H. Eles são capazes de se ligar a uma cadeia em formação ( possuem a extremidade 5’- trifosfato normal). Porém, uma vez incorporados a uma fita de DNA crescente o ddNTP não pode formar uma ligação fosfodiéster com o próximo dNTP a ser incorporado. Assim, a incorporação dos ddNTP na fita gera fragmentos de diferentes tamanhos (dependendo de qual posição o ddNTP foi incorporado) diferindo entre si por uma base e permite, após eletroforese, diagnosticar qual é a posição de cada base na fita de DNA.



sábado, 21 de maio de 2011

Radiologia

Na prática clínica, o técnico de radiologia aplica os métodos e as técnicas subjacentes à realização de exames imagiológicos, no âmbito da Radiologia. Utiliza tecnologias avançadas na aquisição, processamento e avaliação das imagens obtidas, tendo em atenção a informação clínica, nomeadamente nas áreas da radiologia convencional/digital, mamografia, tomografia computorizada, ressonância magnética, angiografia digital e osteodensitometria.
É da sua competência utilizar normas de protecção e segurança durante a utilização de radiações ionizantes e não ionizantes, bem como proceder à execução de programas de controlo de qualidade no âmbito da sua área.
Com a rápida evolução científica e tecnológica na área imagiológica prevê-se que o campo de intervenção destes profissionais esteja em constante desenvolvimento de forma a acompanhar o estado da arte.

Técnico de Radiologia. Leonardo Rocha,Hospital Regional de Ouricuri PE


Raio X do Tórax


Eugênia Freire.Mais uma experiência adorei.


O técnico de radiologia actua no âmbito da radiologia clínica, nas áreas de diagnóstico, terapêutica, prevenção e promoção da saúde, investigação, gestão e ensino. Neste contexto integra equipas multi-disciplinares que laboram em instituições de prestação de cuidados de saúde, públicas e privadas, tais como hospitais, centros de saúde, clínicas, entre outros. Pode também actuar de uma forma mais independente em empresas, centros desportivos e ainda exercer, funções docentes e de investigação, em Instituições de Ensino Superior.





sexta-feira, 20 de maio de 2011

10 Marca Páginas Segunda tarefa da GINÉTICA GECACA...vixi!que mutação foi essa?quero dizer GINCANA GENÉTICA

Visita APAE,primeira tarefa da GINÉTICA GECAGA...vixe!que mutação foi essa?quero dizer GINCANA GENÉTICA

Bom sou aluna do Curso de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio,e no dia 19 de Maio de 2011 a turma 106.1 tivemos a oportunidade de conhecer mais de perto a Comunidade APAE,Juazeiro do Norte CE.

Em toda a minha vida vou levar comigo aquelas imagens daquelas crianças com um olhar sincero, um sorriso contagiante e um abraço aconchegante isso foi apenas algumas horas ao lado de crianças especiais (Comunidade APAE, Juazeiro do Norte). Posso hoje dizer que é gratificante passar segundos, minutos, horas ao lado de todos aqueles que precisam também de um abraço, um beijo, um colo entre outros gestos de carinho, pois assim como nós os precisamos essas crianças também sentem essa necessidade.
Turma 106.1




Nathalya,Eugênia,Ismael,Lorem


Boa parte da turma 106.1


Chegando da APAE

Na APAE



A criação de APAES é uma exposição da multiplicação, verdadeiramente notável sob todos os aspectos, levando-se em conta as dificuldades de um país como nosso carente de recursos no campo da Educação e mais ainda, na área de Educação Especial. Este crescimento vertiginoso se deu graças à atuação da Federação Nacional e das Federações Estaduais, que, seguindo a mesma linha filosófica da primeira, permitiram e incentivaram na formação de novas APAES, que através de congressos, encontros, cursos, palestras, etc., sensibilizam a sociedade em geral; bem como viabilizam os mecanismos que garantam os direitos da cidadania da pessoa com deficiência.
A Federação vem a ser constituída pelas APAES, por pais e amigos dos alunos com deficiência, conta também com a participação dos órgãos da sociedade em geral, do comércio, da indústria, dos profissionais liberais, dos políticos, enfim, de todos que acreditam, apostam e lutam pela causa das pessoas com deficiência intelectual.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Vacina contra uma versão de HIV funciona em macacos

Pela primeira vez, cientistas conseguem proteger primatas contra um vírus ‘parente’ do HIV


Pela primeira vez, uma vacina teve sucesso em macacos contra a infecção pelo vírus SIV, um variante do HIV, causador da Aids, que ataca os primatas. Dos 24 macacos-rhesus que receberam a vacina, 12 ficaram totalmente protegidos quando entraram em contato com o vírus SIV um ano depois.

A diferença dessa vacina para outras já pesquisadas é a utilização de um vírus inofensivo como hospedeiro do vírus principal. A equipe da Universidade de Ciência e Saúde do Oregon colocou genes do vírus SIV dentro de um outro vírus não perigoso chamado cytomegalovírus rhesus (RhCMV) e só então injetaram o material nos animais. Depois compararam sua eficácia com vacinas convencionais, onde os genes do SIV são colocados dentro de um adenovírus, como aquele que causa a gripe.

Enquanto a vacina de RhCMV se replicava e estimulava o corpo do macaco a produzir anticorpos contra o SIV durante toda a sua vida, a tradicional apenas se replicou uma vez e desapareceu. O novo método testado mantém o sistema imunológico sempre em alerta, quando uma infecção começa, o organismo é capaz de acabar com ela. Os animais que receberam a imunização tradicional conseguiam lutar contra a infecção no começo, mas depois o corpo cedia.

Antes de iniciar qualquer pesquisa em humanos, os cientistas deverão tentar entender por que a vacina funcionou com total eficácia em apenas metade dos macacos, os outros 12, que também receberam a nova vacina, contraíram o vírus normalmente.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Morre a 1ª criança do Brasil a conviver com um coração artificial

Morreu ontem à noite o menino Patrick Hora Alves, de 10 anos, que recebeu transplante de coração. Patrick estava internado no Instituto Nacional de Cardiologia, na zona sul do Rio. O garoto morreu com falência de múltiplos órgãos, decorrente de uma infecção provocada por pneumonia. “É uma ferida que vai ficar até o dia em que o Pai me chamar para perto do meu filho. Ele foi muito guerreiro” - disse Luis Claudio Alves, pai de Patrick. O transplante de coração ocorreu no último dia 15. O menino recebeu o coração de uma diarista que teve morte cerebral. Patrick foi a primeira criança do Brasil a conviver com um coração artificial por cerca de 30 dias. Ele sofria de uma doença genética chamada miocardiopatia restritiva, que faz com que as paredes do ventrículo fiquem mais grossas e rígidas, dificultando o bombeamento de sangue.

Café pode diminuir o risco de câncer de mama

As mulheres que bebem mais de cinco xícaras de café por dia podem reduzir o risco de desenvolver um tipo de câncer de mama, sugere nova pesquisa.

Pesquisas anteriores já haviam produzido resultados sobre o alto consumo de café e a diminuição do risco de câncer de mama, diz pesquisador Jingmei Li, PhD, do Karolinska Institutet, em Estocolmo.

Em sua nova pesquisa, ela descobriu que o consumo de café reduz o risco do desenvolvimento do câncer de mama em  20% - considerando a idade. "A redução de 20% no risco associados à ingestão de cinco ou mais xícaras de café por dia foi estatisticamente significativa apenas quando associada a idade", afirmou WebMD.

Quando ela levou em consideração outros fatores, como nível de escolaridade, consumo de álcool e uso de terapia hormonal encontrou uma redução de 57% no risco de se contrair câncer.

Um especialista dos EUA acha que mais estudos precisam ser feitos para se relacionar o consumo de café com a diminuição da incidência de câncer.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Doenças psiquiátricas roubam mais anos de vida do brasileiro

Com mudanças no estilo de vida dos brasileiros, os transtornos psiquiátricos passaram a ocupar lugar de destaque entre os problemas de saúde pública do país.
De acordo com dados citados em uma série de estudos sobre o Brasil, publicada ontem no periódico médico "Lancet", as doenças mentais são as responsáveis pela maior parte de anos de vida perdidos no país devido a doenças crônicas.
Essa metodologia calcula tanto a mortalidade causada pelas doenças como a incapacidade provocada por elas para trabalhar e realizar tarefas do dia a dia.
Segundo esse cálculo, problemas psiquiátricos foram responsáveis por 19% dos anos perdidos. Entre eles, em ordem, os maiores vilões foram depressão, psicoses e dependência de álcool.
Em segundo lugar, vieram as doenças cardiovasculares, responsáveis por 13% dos anos perdidos.
Outros dados do estudo mostram que de 18% a 30% dos brasileiros já apresentaram sintomas de depressão.
Na região metropolitana de São Paulo, uma pesquisa, com dados de 2004 a 2007, mostrou que a depressão atinge 10,4% dos adultos.
Não é possível dizer se o problema aumentou ou se o diagnóstico foi ampliado, diz Maria Inês Schmidt, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e uma das autoras do estudo.
Ela afirma também que são necessários mais estudos para saber de que forma o modo de vida nas cidades pode influenciar o aparecimento da depressão, além das causas bioquímicas.
No caso da dependência de álcool, no entanto, há uma relação com o estilo de vida, uma vez que pesquisas recentes do Ministério da Saúde apontam um aumento no consumo abusivo de bebidas.

Médicos são indiciados por lesão pela morte da menina Kamyle

Rio - Os médicos neurocirurgiões José Francisco Manganelli Salomão e Antônio Rosa Bellas, e a técnica de enfermagem Ana Maria Pimentel do Couto, foram indiciados nesta terça-feira, pelo delegado titular da 9ª DP (Catete) como autores do crime de lesão corporal culposa, em que foi vítima a recém-nascida Kamyle Victoria Nascimento Souza, no centro cirúrgico Fernandes Figueira. Ela teve a perna direita queimada por um bisturi eletro-eletrônico. A criança teve  a perna amputada e morreu na última quinta-feira.
De acordo com o delegado, Pedro Paulo, os peritos criminais  do  Instituto de Criminalística Carlos Éboli ( ICCE)  não encontraram defeito no funcionamento do bisturi utilizado na cirurgia e nenhuma irregularidade nas instalações no centro cirúrgico.Com base  nos laudos, o delegado decidiu pelo indiciamento dos médicos e da enfermeira, encaminhando o caso  ao 1º Juizado Especial Criminal (JECRIM), em Botafogo.Para o delegado  a  provável causa do acidente ocorrido durante a cirurgia foi  falha humana.

Entenda o caso

A bebê de dois meses e meio faleceu nesta quinta-feira na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A criança teve a perna direita amputada durante uma cirurgia na cabeça realizada no Instituto Fernandes Figueira, no Flamengo, na Zona Sul do Rio.

Kamyle, que nasceu com hidroencefalia (doença caracterizada pela presença de líquido cerebroespinhal onde deveriam ter se formado os hemisférios cerebrais), teve alta do hospital no dia 29 de abril e reagia bem ao tratamento. A mãe, Karen Caroline do Nascimento, informou que a menina havia tomado quatro vacinas e chegou a ter frebre alta durante a noite - com o medicamento, a febre baixou e ela melhorou. Mas tarde não resistiu.

A Secretaria de Saúde informou que a criança chegou à unidade sem vida. Os médicos ainda tentaram ressuscitar o bebê, mas nada foi possível. Karen afirmou ter sido um choque muito grande, pois ao acordar às 6h viu Kamyle 'durinha e roxinha'.

Kamyle teve a perna amputada devido a uma queimadura causada durante uma cirurgia na cabeça. Na operação realizada no último dia 1º, para colocação de uma válvula de drenagem desse líquido no crânio, a placa do bisturi elétrico teria caído sobre a perna do bebê, causando grave queimadura e comprometendo a circulação do sangue, o que obrigou a amputação do membro, na semana seguinte.

Um dia após a cirurgia onde o bebê teve a perna queimada foi registrada uma ocorrência de lesão corporal na 9ª DP (Catete). Dois médicos que participaram da cirurgia foram intimados a prestar depoimento.

Um a cada sete derrames acontecem durante o sono

O derrame isquêmico é causado por um bloqueio no fluxo de sangue cerebral, geralmente causado por um coágulo e o tratamento deve ser administrado em até poucas horas após o aparecimento dos primeiros sintomas. "Quando a pessoa acorda por causa dos sinais do derrame, geralmente não recebe o tratamento adequado porque não sabemos precisar exatamente quando ele começou", disse Jason Mackey, coautor da pesquisa.
Quando o paciente procura o hospital em poucas horas após o início dos sintomas, os médicos administram uma droga chamada TPA que elimina o coágulo de sangue. Todavia, se passar muito tempo, o medicamento não pode ser usado, pois aumentaria a chance de uma hemorragia que pioraria o quadro do paciente. "Por isso é quase impossível usar tPA nos pacientes que acordaram com derrame e os danos cerebrais neles podem ser permanentes", explicou Byron K. Lee, professor associado da Universidade da Califórnia.
A principal recomendação médica é para que o paciente procure ajuda médica sempre que acordar com algum mal-estar, em especial se houver algum dos sintomas do AVC presente:
- Paralisia ou fraqueza na face ou membros, em especial em um único lado do corpo;
- Dificuldade súbita para andar ou manter o equilíbrio;
- Dificuldade súbita de enxergar;
- Fala enrolada;
- Confusão ou dificuldades para falar ou entender frases simples;
- Dor de cabeça severa e sem causa aparente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O Cérebro Nosso de Cada Dia

Sinapses

A atividade elétrica de um neurônio, distribuída por seu axônio, pode se espalhar diretamente a neurônios vizinhos que tenham contato físico (e, portanto elétrico) com aquele neurônio. Isso acontece com bastante frequência no sistema nervoso durante a gestação. No entanto, a maioria dos neurônios no sistema nervoso da criança ou adulto não têm continuidade elétrica entre si: ao contrário, eles são separados por fendas, o que impede a passagem de eletricidade diretamente de um para o outro.O que permite que a atividade elétrica de um neurônio influencie a atividade elétrica do neurônio seguinte é a transmissão sináptica, o processo de transformação de um sinal elétrico em um sinal químico, e deste sinal químico de volta em um sinal elétrico - agora, no neurônio do outro lado da sinapse. A sinapse, portanto, é esse local onde a atividade de um neurônio é capaz de influenciar a atividade do outro neurônio.

Transmissão sináptica

No neurônio pré-sináptico (ou seja, o que transmite sinal), a chegada de um potencial de ação (o sinal elétrico) à extremidade do axônio provoca uma alteração em proteínas sensíveis à voltagem da membrana celular. Isso leva à entrada de cálcio no terminal pré-sináptico, o que por sua vez faz com que vesículas contendo substâncias químicas se fusionem com a membrana da célula, liberando seu conteúdo do lado de fora do terminal - ou seja, na fenda sináptica. Essas substâncias liberadas são os neurotransmissores, ou neuromoduladores, dependendo de sua ação sobre a célula pós-sináptica.A célula pós-sináptica (a que recebe sinais) possui receptores em sua membrana: proteínas que detectam a presença de neurotransmissores ou neuromoduladores e mudam sua forma como resultado, disparando assim mudanças químicas e/ou elétricas no neurônio pós-sináptico.No caso ilustrado, a ligação do neurotransmissor ao receptor faz com que este se abra, formando um canal na membrana do neurônio pós-sináptico, a abertura de vários canais ao mesmo tempo provoca uma modificação na voltagem do neurônio pós-sináptico que é propagada até o corpo da célula, onde fica o núcleo. Se um número suficiente de sinapses - de um só neurônio pré-sináptico, ou, mais comumente, de vários neurônios pré-sinápticos ao mesmo tempo - forem acionados e produzirem uma mudança grande o suficiente na voltagem da célula pós-sináptica, esta pode chegar a disparar potenciais de ação e, assim, passar o sinal adiante para outros. Ao mesmo tempo que a transmissão sináptica segue adiante do neurônio pós-sináptico, o neurônio pré-sináptico reconstrói suas vesículas sinápticas e as enche de novo, com neurotransmissor novo e também com as moléculas recolhidas (recaptadas) do espaço sináptico.Disso é feito o funcionamento do cérebro: da transmissão constante de sinais elétricos e químicos de um lado para outro. O que você faz, pensa ou sente a cada instante depende de quais neurônios estão mais ou menos ativos a cada instante.

domingo, 1 de maio de 2011

DIA DO TRABALHADOR - 1° de maio

Só o trabalho constrói. Todo o conforto de que a humanidade goza hoje em dia é fruto do trabalho de muitas pessoas, através de várias gerações.
Todo trabalho honesto dignifica, por mais humilde que seja. Quem faz do trabalho o seu maior prazer da vida, vê que só tem a lucrar, pois além de manter-se com orgulho e honestidade, não tem vontade nem tempo para a ociosidade, que quase sempre leva a maus hábitos.

O Dia do Trabalho é essencialmente importante, porque é nessa data que lembramos o esforço humano para modificar a natureza e explorá-la para o progresso da humanidade.
Todas as pessoas, cada uma na sua profissão, são igualmente necessárias. A comunidade depende tanto de engenheiros e médicos quanto de pedreiros, padeiros e agricultores.


No dia 1 de maio de 1886, em Chicago, grevistas entraram em choque com a polícia. Explodiu uma bomba e morreram quatro operários e sete policiais. Alguns líderes grevistas foram presos e executados no ano seguinte. Em junho de 1889, os socialistas reunidos em Paris, para fundar a II Internacional, aprovaram a resolução de consagrar o dia 1 de maio de todos os anos, como o Dia Internacional dos Trabalhadores, em memória das vítimas de Chicago. A iniciativa se propagou lentamente, a princípio encontrando resistência das autoridades, que perseguiam politicamente os manifestantes, mas aos poucos se consolidou. Hoje, sob a designação de DIA DO TRABALHO, são feitas comemorações em quase todos os países do mundo, com pequenas variantes quanto à data. O DIA DO TRABALHO, porém, só foi institucionalizado com o Estado Nôvo, em 1938, e declarado feriado nacional pelo governo do marechal Eurico Gaspar Dutra, com a Lei n. 662, de 6 de abril de 1949.

Nada mais justo do que lembrar nesse dia de todos aqueles que com seu trabalho constroem algo de bom para a Pátria e para a Humanidade.