sábado, 23 de abril de 2011

Bruxismo (hábito de apertar e ranger os dentes)

O bruxismo, hábito de apertar e ranger os dentes é comum em cerca de 15% das pessoas. Esses pacientes podem sofrer fortes dores de cabeça, desgaste dos dentes e distúrbios da articulação mandibular. As causas deste problema podem ser a tensão emocional e o fechamento inadequado da boca.
Estes sintomas são comuns durante o sono. Ranger os dentes à noite e apertá-los durante o dia, formam um problema progressivo onde o paciente perde os parâmetros e só percebe que tem bruxismo se prestar atenção na própria tensão muscular ou se alguém ouvir o ranger noturno. O diagnóstico geralmente é feito depois que surgem algumas complicações.
Causas
O bruxismo é associado ao estresse em 100% dos casos. Todos os pacientes com sintomas de bruxismo têm aumento da tensão emocional. Um alinhamento incorreto dos dentes e fechamento inadequado da boca está presente na maior parte dos casos, mas dificilmente são suficientes para causar o problema na ausência de um aumento da tensão.
A doença pode atingir qualquer pessoa, e é mais freqüente entre os 15 e 35 anos. É também mais freqüente nas mulheres do que nos homens.
Conseqüências
As dores de cabeça tensionais são comuns nos portadores de bruxismo. Elas surgem por contração excessiva dos músculos da mastigação, podendo atingir rosto, pescoço, ouvido e até ombros. O período crítico é pela manhã (se a contração predominar a noite) ou de tarde (se predominar de dia).
Outro problema decorrente do bruxismo é dor da articulação da mandíbula. Esta também pode sofrer estalos, travamento, restringir a abertura da boca e desviar para o lado ao abrir e fechar.
Também é freqüente a dor e o desgaste dos dentes. A dor é pior pela manhã e o desgaste pode chegar à gengiva. Em dentes mais frágeis, sejam eles cariados ou tratados, o ranger pode provocar a quebra. Traumas repetidos e inflamação da gengiva levam à perda do suporte ósseo dos dentes, que se tornam móveis.
Tratamento
O primeiro passo é reconhecer o problema. O dentista deve fazer um "check up" da boca e eliminar com aparelhos e desgastes seletivos dos dentes os pontos que impedem uma mordida perfeita. Mas isso não é tudo. Pessoas com bruxismo têm um termômetro psicológico na boca.
O melhor é perceber que o problema não vem do nada e tentar achar suas causas no dia-a-dia.
Um passo importante para tentar curar ou pelo menos diminuir o bruxismo é cortar a tensão psicológica. Isto pode ser feito através de esportes, ioga e exercícios de relaxamento. Já distúrbios psiquiátricos, como depressão e ansiedade, devem ser aliviados e medicados se necessário. A psicoterapia identifica e trata as dificuldades emocionais associadas ao bruxismo.
Fechar bem a boca também é outra forma de evitar o bruxismo. O fechamento deve ser perfeito. O mal contato entre os dentes de cima e de baixo leva a pontos de atrito que aumentam a tensão muscular. Próteses malfeitas como pontes e dentaduras devem ser trocadas. Os dentes precisam ser alinhados com aparelhos.
Outro método usado é o encaixe de placas de acrílico na arcada dental durante a noite. Estas distribuem a força muscular em todos os dentes e não apenas em um ou dois mal posicionados. Por último, o dentista deve fazer um ajuste fino do fechamento da boca.
É realizado um desgaste em lugares específicos de alguns dentes para encaixar a arcada dental superior na inferior sem nenhum ponto de atrito. A solução é procurar um bom dentista para indicar o tratamento.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Anomalias Genéticas nos Seres Humanos

Na meiose pode ocorrer a não separação (não-disjunção) de um certo par de cromossomos homólogos durante a anáfase I, acarretando a produção de gametas anormais.
Essa não-disjunção cromossômica irá causar uma anomalia genética denominada aneuploidia.
As aneuploidias nos seres humanos podem ocorrer nos cromossomos sexuais (alossomos) ou nos autossomos.


Anomalias relacionadas aos cromossomos sexuais

Vamos considerar o possível cruzamento de um indivíduo que sofre meiose anormal (sem a disjunção do alossomos) com outro que realizou meiose normal.

P:      2AXX           =             AXX       +      A0
         2AXY           =              AX         +      AY

F1:
GAMETAS
A X
A Y
A XX
2A XXX
2A XXY
A 0
2A X0
2A Y0

Observe que a prole resultante (F1) inclui indivíduos que apresentam, para mais ou para menos, quantidade anormal de cromossomos sexuais.
  • O indivíduo 2A Y0 não irá desenvolver-se.
  • O indivíduo 2A XXX desenvolve-se, originando uma mulher fértil, chamada de superfêmea. Esta condição é conhecida como trissomia do X.
  • O indivíduo 2A XXY será do sexo masculino e apresentará um conjunto de características anormais que constituem a síndrome de Klinefelter: braços e pernas bastante longos, desenvolvimento de mamas, poucos pêlos no corpo, esterilidade e, às vezes, deficiência mental. Menos freqüentemente, os indivíduos Klinefelter têm mais de dois cromossomos X. em geral, quanto maior o número de cromossomos X, maior o grau de retardamento mental. Os pacientes Klinefelter são cromatina sexual positivos.
  • O indivíduo 2A X0 apresenta a síndrome de Turner, cujas características incluem: sexo feminino, baixa estatura, ovários rudimentares, pescoço ‘alado’ e tórax largo em forma de escudo. Muitas vezes nota-se leve retardo mental. As mulheres com esse tipo de manifestação são cromatina sexual negativas.

Anomalias autossômicas

Várias síndromes humanas estão relacionadas às alterações no número de autossomos, podendo, portanto, acometer homens ou mulheres. Vamos destacar três dessas síndromes: a de Down, a de Patau e a de Edwards.


Síndrome de Down

Foi descrita pelo médico inglês J. Langdon Down em 1866. a freqüência na população é de aproximadamente 1:600 nascimentos vivos. Os indivíduos com essa síndrome, em vez de dois cromossomos 21, apresentam três. Fala-se, então em trissomia do 21. as fórmulas cromossômicas são as seguintes:
§ 47, XY, + 21
§ 47, XX, + 21
As manifestações da síndrome de Down incluem: retardo mental, altura abaixo da média, prega transversal contínua da palma da mão, dentição irregular, prega típica no canto dos olhos (prega epicântica) que sugere olhos de oriental, mãos curtas e largas, ausência de uma falange no dedo mínimo, adiposidade, língua fissura, boca quase sempre aberta com protusão da língua, entre outras características.


Síndrome de Patau

Em 1960, Patau e colaboradores descreveram um caso de malformações múltiplas em um recém-nascido.

As características anormais da síndrome incluem: polidactilia, defeitos cardíacos e de vários órgãos internos (rins, intestinos), lábio leporino e palato fendido. As crianças que chegam a nascer não ultrapassam os três anos de idade.


Síndrome de Edwards

Primeiramente descrita em 1960 por Edwards e colaboradores, a trissomia do 18 é caracterizada também por malformações múltiplas como: maxilar inferior retraído, dedos flexionados ou cerrados, defeitos cardíacos, deformidades do crânio, da face e dos pés. Registram-se, ainda, lábio leporino e palato fendido. As crianças com triplo 18 apresentam grave retardo mental e a morte ocorre geralmente em cerca de 3 a 4 meses de idade.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Dengue coloca Rio no topo da lista de cidades mais vulneráveis a mudanças climátics.

As cidades do Rio de Janeiro, de Angra dos Reis (região sul) e de Campos dos Goytacazes (região norte) ficaram no topo da lista de municípios do Estado mais vulneráveis à dengue e a outras doenças quando relacionadas a questões climáticas. Elas registraram índices superiores a 0,85, numa escala que vai de zero a um, entrando no grupo de alta vulnerabilidade para leptospirose, leishmaniose, diarreia para menores de cinco anos e, principalmente, dengue, conforme apontou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
A informação consta na avaliação da vulnerabilidade da população do Estado do Rio de Janeiro aos impactos das mudanças climáticas nas áreas social, de saúde e de ambiente.
Segundo pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), se levados em consideração fatores como temperatura, precipitação (chuvas), serviços de saúde disponibilizados à população, condições de moradia, entre outros, em cenário para os próximos 30 anos, essas três cidades - Rio, Angra e Campos - vão sofrer com epidemias constantes, se o poder público não implementar medidas para garantir o controle dessas doenças.
De acordo com Martha Barata, coordenadora geral do levantamento, na pesquisa, os cenários mostram que essas enfermidades podem aumentar ou diminuir, conforme as incidências climáticas. Segundo ela, o ideal seria os gestores públicos criarem condições para que, mesmo com adversidades naturais, tanto a dengue como a leptospirose, a leishmaniose e outras doenças fiquem dentro de níveis considerados adequados.
- As doenças que nós consideramos são aquelas que podem aumentar ou reduzir de acordo com a variação da temperatura. Para isso, analisamos cenários de anomalias climáticas. Também consideramos as doenças que são mais afetadas por outros fatores, como as qualidades das infraestruturas de saúde do local, qualidade ambiental do local e as próprias condições sociais do município. O município que tem maior potencial de ter criadouros ou possui hospitais com poucas estruturas têm maior possibilidade de propagar essas doenças, mas é importante que os gestores públicos implementem medidas para que a população não sofra com essas variações e a dengue, por exemplo, fique dentro de padrões considerados normais.
O IVS (Índice de Vulnerabilidade da Saúde) da população dos municípios do Estado do Rio de Janeiro sintetiza os indicadores de morbidade e mortalidade relevantes no Estado, que são objeto de registro e análise pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e inclui a análise das ocorrências de quatro doenças presentes de forma endêmico-epidêmica no Estado: dengue, leptospirose, leishmaniose tegumentar americana e diarreia em menores de cinco anos de idade.

Elas foram selecionadas porque apresentam formas de transmissão e persistência relacionadas com o clima ou podem se dispersar espacialmente devido a processos de migração desencadeados por fenômenos climáticos. O índice IVS é representado por uma escala que varia de zero a um, na qual zero é o valor atribuído ao município com menor vulnerabilidade e um ao município com maior vulnerabilidade.

Os resultados da pesquisa aparecem no dia em que o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, realizou uma coletiva para pedir que a população não entre em pânico após a confirmação do vírus da dengue tipo 4 na região.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Resumo da terceira semana do desenvolvimento humano

Grandes mudanças ocorrem no embrião com a sua passagem do disco embrionário bilaminar para um disco embrionário trilaminar, composto de três camadas germinativas. Este processo de formação de camadas germinativas é denominado gastrulação.
A linha primitiva
A linha primitiva aparece no início da terceira semana como um espessamento na linha média do epiblasto embrionário na extremidade caudal do disco embrionário. Ela dá origem a células mesenquimais que migram ventralmente, lateralmente e cranialmente entre o epiblasto e o hipoblasto.

Tão logo a linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, a camada epiblástica passa a chamar-se ectoderma embrionário, e o hipoblasto, endoderma embrionário. As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva logo se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra-embrionário.

As células migram da linha primitiva para as bordas do disco embrionário, onde se juntam ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelino. Ao final da terceira semana, existe mesoderma entre o ectoderma e o endoderma em toda a extensão, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda (derivada do processo notocordal) e da membrana cloacal.
Formação da notocorda
Ainda no começo da terceira semana, o nó primitivo produz células mesenquimais que formam o processo notocordal. Este se estende cefalicamente, a partir do nó- primitivo, como um bastão de células entre o ectoderma e o endoderma.

A fosseta primitiva penetra no processo notocordal para formar o canal notocordal. Quando totalmente formado, o processo notocordal vai do nó primitivo à placa procordal. Surgem aberturas no soalho do canal notocordal que logo coalescem, deixando uma placa notocordal. A placa notocordal dobra-se para formar a notocorda. A notocorda forma o eixo primitivo do embrião em torno do qual se constituirá o esqueleto axial.
Formação do tubo neural
A placa neural aparece como um espessamento na linha média do ectoderma embrionário, em posição cefálica ao nó primitivo. A placa neural é induzida a formar-se pelo desenvolvimento da notocorda e do mesênquima que lhe é adjacente. Um sulco neural, longitudinal forma-se na placa neural; o sulco neural é flanqueado pelas pregas neurais, que se juntam e se fundem para originarem o tubo neural. O desenvolvimento da placa neural e o seu dobramento para formar o tubo neural é chamado neurulação.
Formação da crista neural
Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, células neuroectodérrricas migram ventrolateralmente para constituírem a crista neural, entre o ectoderma superficial e o tubo neural. A crista neural logo se divide em duas massas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais. As células da crista neural dão origem a várias outras estruturas.
Formação dos somitos
O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar as colunas longitudinais do mesoderma paraxial. A divisão dessas colunas mesodérrricas paraxiais em pares de somitos começa cefalicamente, no final da terceira semana. Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial.
Formação do celoma
O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogénico. Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única em forma de ferradura, que, no final, dará origem às cavidades corporais (e.g.,a cavidade peritoneal).

Formação do sangue e vasos sanguíneos. Os vasos sanguíneos aparecem primeiro no saco vitelino em torno da alantóide e no cório. Desenvolvem-se no embrião pouco depois. Aparecem espaços no interior de agregados do mesênquima (ilhotas sanguíneas), que logo ficam forradas por endotélio derivado das células mesenquimais. Estes vasos primitivos unem-se a outros para constituírem um sistema cardiovascular primitivo.

Ao final da terceira semana, o coração está representado por um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas extra-embrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico).
As células do sangue primitivas derivam sobretudo das células endoteliais dos vasos sanguíneos das paredes do saco vitelino e da alantóide.

Formação das vilosidades coriônicas As vilosidades coriônicas primárias tornam-se vilosidades coriônicas secundárias, ao adquirirem um eixo central do mesênquima. Antes do fim da terceira semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias.

Prolongamentos citotrofoblasto que saem das vilosidades juntam-se para formarem um revestimento citotrofoblástico externo que ancora as vilosidades pendunculares e o saco coriônico ao endométrio. O rápido desenvolvimento das vilosidades coriônicas durante a terceira semana aumenta muito a área da superfície do cório disponível para a troca de nutrientes e outras substâncias entre as circulações materna e cmbrionária.

sábado, 9 de abril de 2011

Inauguração do Hospital Regional do Cariri. 08/04/2011

Festa para inauguração do Hospital Regional do Cariri
Unidade de referência na região foi inaugurada pelo governador Cid Gomes, com presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Hospital começa a operar no próximo mês
Manter a preocupação com a atenção básica. Cada um cumprir o seu papel e continuar com o atendimento de média complexidade. O pedido aos prefeitos da Região do Cariri foi feito pelo secretário estadual da Saúde, Arruda Bastos, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pelo governador Cid Gomes, ontem à noite, durante a inauguração do Hospital Regional do Cariri Monsenhor Murilo de Sá Barreto (HRC), em Juazeiro do Norte. Trata-se do primeiro hospital público de alta complexidade construído no Interior do Ceará para o atendimento de traumas, como o Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza, ao mesmo tempo em que realiza atendimento clínico e cirúrgico em diferentes especialidades, como o Hospital Geral de Fortaleza (HGF). “Essa região cresce cada vez mais e não é possível crescer sem que a saúde cresça junto”, disse Padilha. O ministro, acompanhado de Cid Gomes, de secretários e políticos, visitou todas as unidades do HRC. Alexandre Padilha lembrou que foi no Ceará que ocorreram as primeiras experiências do Programa Saúde da Família. “Vamos manter atenção com esse programa, porque o Hospital Regional vem se somar ao atualmente atendimento em saúde pública”, lembrou o ministro. Também pediu aos prefeitos do Cariri que fizessem seus projetos com relação ao Programa de Atendimento à Mulher (referindo-se à Rede Cegonha) lançado no mês passado por ele a presidente Dilma Roussef. “O Cariri vai ser prioridade para esse programa que cuida da mulher quando gestante e após a gestação”. Ele prometeu retornar à região para inaugurar um Samu (Serviço de Atendimento de Urgência e Emergência).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A origem da escova de dente


A escova mais antiga de que se tem notícia foi encontrada numa tumba egípcia de 3 mil anos a.C.

Era um pequeno ramo com ponta desfiada até chegar às fibras, que eram esfregadas contra os dentes.

A primeira escova de cerdas, parecida com a que conhecemos, surgiu na China, no fim do século XV.

Feita de pêlo de porco, as cerdas eram amarradas em varinhas de bambu ou pedaços de ossos.

Muito tempo depois, percebeu-se que as escovas de pêlos de animais juntavam umidade, prejudicial à higiene da boca, por causar mofo.

Além disso, as extremidades pontiagudas das cerdas feriam as gengivas.

O problema seria resolvido com o surgimento da escova de dentes com cerdas de náilon, em 1938, nos Estados Unidos.

Fonte:http://www.brightness.blogger.com.br/2004_04_01_archive.html
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