sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Com doença rara, mulher é incapaz de ganhar peso

Ser capaz de devorar o que quiser sem acumular quilos pode soar como um sonho tornado realidade. Mas para Carole French, que pode comer tudo o que deseja sem ganhar peso, é um pesadelo. A mulher, que é mãe de dois filhos, é uma das duas pessoas no mundo que foram diagnosticados com desproporção fibrosite muscular - uma doença que impede que o corpo acumule gordura.
Com 50 anos, ela é obrigada a usar roupas de crianças, pois são as únicas que não ficam grandes em seu franzino corpo. Ainda que inicialmente a condição possa parecer atraente, Carole conta que é terrível. Segundo ela, as pessoas fazem piadas cruéis sobre seu corpo, outras tentam tirar fotos e muitas acreditam que ela tem anorexia.
"Muitas pessoas me dizem que eu tenho sorte de ser magra, mas o que eu desejo é poder aumentar meu peso", relatou ao jornal Daily Mail.
Carole nasceu como um bebê normal, em Manchester, na Inglaterra, mas logo seus pais notaram que havia algo estranho: ela demorou demais para sentar, engatinhar e andar. Quando chegou na idade escolar, era claro para seus colegas que ela era diferente - era pequena e seus braços e pernas pareciam varas finas.
Quando completou 13 anos, os pais de Carole desconfiaram que a jovem sofria de algum distúrbio alimentar. Porém, ao contrário do que pensavam, ela lutava para ganhar peso. "Quando eu era adolescente, eu sofria bullying das crianças - eles costumavam me chamar de 'bicho-pau' e dizer que eu era anoréxica", lembra.
"Mesmo quando minha mãe me levou para a médico, encaminharam-me a especialistas para se certificar de que eu não era bulímica ou anoréxica", disse.
Após um ano e meio de exames, em diferentes médicos, sua doença foi diagnosticada. Ela possui desproporção fibrosite muscular, o que impossibilita que ocorra acúmulo de gordura corporal. A condição pode levar a outros problemas de saúde, como osteoporose e artrite.

Um comentário:

  1. Uns com tanto, outros com tão pouco... É ainda dizem que Deus existe e interfere na vida das pessoas. Seria essa interferência para causar tanto desequilíbrio? O que esse hipotético (e patético) Deus não faz, o homem tem que fazer; procurar a cura e soluções de problemas que, não verdade, não foram criados pelo ser humano, embora tentem (os religiosos) atribuir toda e qualquer responsabilidade a ele, é o que lhe resta.
    Os pesquisadores se esforçam e os médicos também, e quem leva a fama quando conseguem a cura de enfermidades ou obtêm a solução de qualquer problema? Deus, é claro. E quando falham, mesmo após tanto esforço? Nesse caso a culpa é do homem. Deus só leva a melhor, só desfruta das glórias e não se responsabiliza por qualquer fracasso. Seria muito mais honesto aceitar que não há deus nenhum, que estamos sozinhos neste mundo cheio de imperfeições e que nós mesmos é que temos a incumbência de corrigir as falhas inerentes ao mesmo. Não nos resta nada mais a não ser a Ciência, que, embora atualmente ainda seja incapaz de resolver todos os problemas, é onde deveríamos depositar nossas esperanças...

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