sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Doenças crônicas
Com doença rara, mulher é incapaz de ganhar peso
Ser capaz de devorar o que quiser sem acumular quilos pode soar como um sonho tornado realidade. Mas para Carole French, que pode comer tudo o que deseja sem ganhar peso, é um pesadelo. A mulher, que é mãe de dois filhos, é uma das duas pessoas no mundo que foram diagnosticados com desproporção fibrosite muscular - uma doença que impede que o corpo acumule gordura.
Com 50 anos, ela é obrigada a usar roupas de crianças, pois são as únicas que não ficam grandes em seu franzino corpo. Ainda que inicialmente a condição possa parecer atraente, Carole conta que é terrível. Segundo ela, as pessoas fazem piadas cruéis sobre seu corpo, outras tentam tirar fotos e muitas acreditam que ela tem anorexia.
"Muitas pessoas me dizem que eu tenho sorte de ser magra, mas o que eu desejo é poder aumentar meu peso", relatou ao jornal Daily Mail.
Carole nasceu como um bebê normal, em Manchester, na Inglaterra, mas logo seus pais notaram que havia algo estranho: ela demorou demais para sentar, engatinhar e andar. Quando chegou na idade escolar, era claro para seus colegas que ela era diferente - era pequena e seus braços e pernas pareciam varas finas.
Quando completou 13 anos, os pais de Carole desconfiaram que a jovem sofria de algum distúrbio alimentar. Porém, ao contrário do que pensavam, ela lutava para ganhar peso. "Quando eu era adolescente, eu sofria bullying das crianças - eles costumavam me chamar de 'bicho-pau' e dizer que eu era anoréxica", lembra.
"Mesmo quando minha mãe me levou para a médico, encaminharam-me a especialistas para se certificar de que eu não era bulímica ou anoréxica", disse.
Após um ano e meio de exames, em diferentes médicos, sua doença foi diagnosticada. Ela possui desproporção fibrosite muscular, o que impossibilita que ocorra acúmulo de gordura corporal. A condição pode levar a outros problemas de saúde, como osteoporose e artrite.
Com 50 anos, ela é obrigada a usar roupas de crianças, pois são as únicas que não ficam grandes em seu franzino corpo. Ainda que inicialmente a condição possa parecer atraente, Carole conta que é terrível. Segundo ela, as pessoas fazem piadas cruéis sobre seu corpo, outras tentam tirar fotos e muitas acreditam que ela tem anorexia.
"Muitas pessoas me dizem que eu tenho sorte de ser magra, mas o que eu desejo é poder aumentar meu peso", relatou ao jornal Daily Mail.
Carole nasceu como um bebê normal, em Manchester, na Inglaterra, mas logo seus pais notaram que havia algo estranho: ela demorou demais para sentar, engatinhar e andar. Quando chegou na idade escolar, era claro para seus colegas que ela era diferente - era pequena e seus braços e pernas pareciam varas finas.
Quando completou 13 anos, os pais de Carole desconfiaram que a jovem sofria de algum distúrbio alimentar. Porém, ao contrário do que pensavam, ela lutava para ganhar peso. "Quando eu era adolescente, eu sofria bullying das crianças - eles costumavam me chamar de 'bicho-pau' e dizer que eu era anoréxica", lembra.
"Mesmo quando minha mãe me levou para a médico, encaminharam-me a especialistas para se certificar de que eu não era bulímica ou anoréxica", disse.
Após um ano e meio de exames, em diferentes médicos, sua doença foi diagnosticada. Ela possui desproporção fibrosite muscular, o que impossibilita que ocorra acúmulo de gordura corporal. A condição pode levar a outros problemas de saúde, como osteoporose e artrite.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Detectadas 5 variações genéticas relacionadas ao câncer de próstata
A descoberta de cinco variações genéticas hereditárias ligadas a um tipo câncer de próstata mais agressivo abre o caminho para um exame sanguíneo capaz de distinguir entre os tumores mais perigosos e os de evolução mais lenta, segundo um estudo publicado na terça-feira.
"Os biomarcadores podem distinguir entre os pacientes com um tumor de próstata latente e aqueles que sofrem um câncer de próstata mais agressivo", explicou Janet Stanford, autora principal deste estudo clínico, publicado na versão online da revista Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention.
"Enquanto estudos prévios sugeriam que as características genéticas são determinantes no desenvolvimento deste câncer, esta pesquisa é a primeira a estabelecer o papel das variações genéticas específicas na mortalidade", disse Stanford, coordenadora do programa de pesquisas sobre o câncer de próstata do Centro Hutchinson.
Os participantes portadores de quatro destas cinco variações apresentaram risco 50% maior de morrer de câncer de próstata do que aqueles com duas mutações ou menos.
"Estes marcadores podem ser utilizados clinicamente com outros indicadores já conhecidos de câncer de próstata para avaliar a agressividade do tumor, como a pontuação de Gleason, e identificar os homens com risco elevado", acrescentou Stanford.
O Centro Hutchinson apresentou um pedido de patente para estes cinco marcadores.
Atualmente, um número elevado de homens, especialmente os de mais idade, com tumores de próstata de evolução lenta e baixa probabilidade de morrer, são submetidos a tratamentos desnecessários, como a eliminação da glândula, sendo expostos a efeitos colaterais como impotência sexual e incontinência urinária, segundo os autores desta pesquisa.
Além disso, estes tratamentos desnecessários têm um alto custo econômico, avaliado de dois a três milhões de dólares ao ano nos Estados Unidos.
"Decidimos estudar as variações nos genes que desempenham potencialmente um papel-chave nos processos biológicos que podem contribuir para o avanço do câncer de próstata, como a inflamação, a produção de esteróides, o metabolismo, a reparação do DNA, o ritmo circadiano e a atividade da vitamina D", disse Stanford.
Para este estudo, os cientistas, inclusive os que trabalham no Instituto Nacional do Câncer (NCI, na sigla em inglês), analisaram o DNA das amostras de sangue de um grupo de 1.309 homens de Seattle (Washington, noroeste) com câncer de próstata e de 35 a 74 anos no momento do diagnóstico.
Os cientistas estudaram 937 alterações em 156 genes. Vinte e duas destas variações parecem estar relacionadas com a mortalidade por este câncer.
Os autores do estudo analisaram estas 22 variações genéticas em outra população de 2.875 homens na Suécia de 35 a 74 anos e com câncer de próstata.
Eles descobriram que cinco destas variações no DNA se associam fortemente com a mortalidade por câncer de próstata.
Uma proporção muito maior de doentes morreu de câncer no grupo da Suécia (17,4%), em comparação com o de Seattle (4,6%), durante um período de acompanhamento de seis anos e meio.
Esta diferença nas taxas de mortalidade corresponde às taxas nacionais dos Estados Unidos e da Suécia: os suecos morrem quase quatro vezes mais de câncer de próstata que os americanos.
O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens, depois do câncer de pele, e tem aumentado fortemente nos últimos anos.
Em 2010, nos Estados Unidos, 217.730 novos casos foram diagnosticados e 32.050 homens morreram vítimas desta doença.
"Os biomarcadores podem distinguir entre os pacientes com um tumor de próstata latente e aqueles que sofrem um câncer de próstata mais agressivo", explicou Janet Stanford, autora principal deste estudo clínico, publicado na versão online da revista Cancer Epidemiology, Biomarkers and Prevention.
"Enquanto estudos prévios sugeriam que as características genéticas são determinantes no desenvolvimento deste câncer, esta pesquisa é a primeira a estabelecer o papel das variações genéticas específicas na mortalidade", disse Stanford, coordenadora do programa de pesquisas sobre o câncer de próstata do Centro Hutchinson.
Os participantes portadores de quatro destas cinco variações apresentaram risco 50% maior de morrer de câncer de próstata do que aqueles com duas mutações ou menos.
"Estes marcadores podem ser utilizados clinicamente com outros indicadores já conhecidos de câncer de próstata para avaliar a agressividade do tumor, como a pontuação de Gleason, e identificar os homens com risco elevado", acrescentou Stanford.
O Centro Hutchinson apresentou um pedido de patente para estes cinco marcadores.
Atualmente, um número elevado de homens, especialmente os de mais idade, com tumores de próstata de evolução lenta e baixa probabilidade de morrer, são submetidos a tratamentos desnecessários, como a eliminação da glândula, sendo expostos a efeitos colaterais como impotência sexual e incontinência urinária, segundo os autores desta pesquisa.
Além disso, estes tratamentos desnecessários têm um alto custo econômico, avaliado de dois a três milhões de dólares ao ano nos Estados Unidos.
"Decidimos estudar as variações nos genes que desempenham potencialmente um papel-chave nos processos biológicos que podem contribuir para o avanço do câncer de próstata, como a inflamação, a produção de esteróides, o metabolismo, a reparação do DNA, o ritmo circadiano e a atividade da vitamina D", disse Stanford.
Para este estudo, os cientistas, inclusive os que trabalham no Instituto Nacional do Câncer (NCI, na sigla em inglês), analisaram o DNA das amostras de sangue de um grupo de 1.309 homens de Seattle (Washington, noroeste) com câncer de próstata e de 35 a 74 anos no momento do diagnóstico.
Os cientistas estudaram 937 alterações em 156 genes. Vinte e duas destas variações parecem estar relacionadas com a mortalidade por este câncer.
Os autores do estudo analisaram estas 22 variações genéticas em outra população de 2.875 homens na Suécia de 35 a 74 anos e com câncer de próstata.
Eles descobriram que cinco destas variações no DNA se associam fortemente com a mortalidade por câncer de próstata.
Uma proporção muito maior de doentes morreu de câncer no grupo da Suécia (17,4%), em comparação com o de Seattle (4,6%), durante um período de acompanhamento de seis anos e meio.
Esta diferença nas taxas de mortalidade corresponde às taxas nacionais dos Estados Unidos e da Suécia: os suecos morrem quase quatro vezes mais de câncer de próstata que os americanos.
O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens, depois do câncer de pele, e tem aumentado fortemente nos últimos anos.
Em 2010, nos Estados Unidos, 217.730 novos casos foram diagnosticados e 32.050 homens morreram vítimas desta doença.
Descoberta de anticorpos pode revolucionar busca da vacina contra a Aids
Cientistas que pesquisam o vírus HIV afirmaram ter identificado 17 anticorpos poderosos, cuja descoberta abriu caminhos valiosos na busca por uma vacina contra a Aids.
Anticorpos são a infantaria do sistema imunológico e atacam invasores que podem ser micróbios ou vírus, marcando-os para serem destruídos por células "assassinas" especializadas.
Munir anticorpos de forma a reconhecer patógenos faz parte do manual de produção de vacinas, mas tem provado ser algo extremamente difícil no caso do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), que causa a Aids.
Os novos anticorpos "amplamente neutralizantes" são a maior descoberta feita até agora e também são muitas vezes mais poderosos do que os descobertos anteriormente, afirmaram os cientistas em um artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista britânica Nature.
"A maior parte das vacinas antivirais depende do estímulo às respostas dos anticorpos para funcionar de forma eficaz", explicou Dennis Burton, do Instituto de Pesquisas Scripps, em La Jolla, Califórnia.
"Por causa da variabilidade notável do HIV, uma vacina anti-HIV eficaz provavelmente teria que ativar anticorpos amplamente neutralizantes. É por isso que esperamos que estes novos anticorpos provem ser aquisições valiosas nas pesquisas para a vacina da Aids", acrescentou.
Segundo a Iniciativa Internacional para a Vacina da Aids (IAVI, na sigla em inglês), uma ONG internacional patrocinadora das pesquisas, a busca por anticorpos neutralizantes do HIV seja "talvez o maior desafio" enfrentado por produtores de vacinas.
Os 17 anticorpos foram isolados de quatro indivíduos soropositivos, um feito perecido com procurar agulha em um palheiro, pois apenas um número muito pequeno de pessoas produzem estas poderosas moléculas.
A Aids já matou cerca de 30 milhões de pessoas desde que a doença passou a fazer parte do conhecimento público, em 1981. Segundo estimativas da ONU, cerca de 34 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV atualmente.
Anticorpos são a infantaria do sistema imunológico e atacam invasores que podem ser micróbios ou vírus, marcando-os para serem destruídos por células "assassinas" especializadas.
Munir anticorpos de forma a reconhecer patógenos faz parte do manual de produção de vacinas, mas tem provado ser algo extremamente difícil no caso do vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), que causa a Aids.
Os novos anticorpos "amplamente neutralizantes" são a maior descoberta feita até agora e também são muitas vezes mais poderosos do que os descobertos anteriormente, afirmaram os cientistas em um artigo publicado na edição desta quinta-feira da revista britânica Nature.
"A maior parte das vacinas antivirais depende do estímulo às respostas dos anticorpos para funcionar de forma eficaz", explicou Dennis Burton, do Instituto de Pesquisas Scripps, em La Jolla, Califórnia.
"Por causa da variabilidade notável do HIV, uma vacina anti-HIV eficaz provavelmente teria que ativar anticorpos amplamente neutralizantes. É por isso que esperamos que estes novos anticorpos provem ser aquisições valiosas nas pesquisas para a vacina da Aids", acrescentou.
Segundo a Iniciativa Internacional para a Vacina da Aids (IAVI, na sigla em inglês), uma ONG internacional patrocinadora das pesquisas, a busca por anticorpos neutralizantes do HIV seja "talvez o maior desafio" enfrentado por produtores de vacinas.
Os 17 anticorpos foram isolados de quatro indivíduos soropositivos, um feito perecido com procurar agulha em um palheiro, pois apenas um número muito pequeno de pessoas produzem estas poderosas moléculas.
A Aids já matou cerca de 30 milhões de pessoas desde que a doença passou a fazer parte do conhecimento público, em 1981. Segundo estimativas da ONU, cerca de 34 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV atualmente.
Cafeína na pele pode contribuir para impedir o aparecimento de câncer
Há aqueles que são enfáticos em dizer que a cafeína faz mal à saúde. E por isso evitam ingerir café, chá-preto, guaraná e refrigerantes. Entretanto, uma pesquisa mostra os lados positivos que a cafeína pode proporcionar ao nosso corpo.
De acordo com cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, a cafeína protege os humanos contra a incidência do câncer de pele. O mecanismo foi testado em cobaias e tem como função a proteção em nível molecular.
Masaoki Kawasumi, um dos principais autores da pesquisa, modificou ratos geneticamente para reduzir a função da proteína ATR (Telangiectasie d'ataxie, Rad3) em sua pele. Segundo o pesquisador, a ATR desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol.
Com a ação da proteína ATR fortemente reduzida entre os ratos geneticamente modificados expostos aos raios ultravioleta, os tumores de pele se desenvolveram três semanas mais tarde que entre os outros roedores do grupo que serviu de cobaia.
Depois de quatro meses de exposição aos raios ultravioleta, os ratos geneticamente modificados apresentaram redução 69% menor de tumores de pele e quatro vezes menor de cânceres agressivos que os demais.
Na explicação dos cientistas, as aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além disso, a cafeína absorve os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar.
Para o farmacêutico bioquímico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa, embora seja muito importante o estudo, o tratamento utilizado foi tópico. “O artigo não cita uso interno, como estamos acostumados, porém, a concentração de cafeína utilizada na solução aplicada nos ratinhos foi semelhante à contida em nossa xícara diária de café (perto de 36 mg/xícara de café)”, explica o farmacêutico.
Ainda de acordo com Ronaldo, não se pode usar café como filtro solar, mas há trabalhos que citam uma redução considerável em casos de certos tipos de câncer de pele com um consumo de 6 xícaras por dia. “Ainda assim, é necessário ponderar antes de tomar café desenfreadamente, pois a cafeína também pode causar gastrite, estresse e inquietação, pois estimula muito o sistema nervoso. Dessa forma, é válida a regra de que tudo que é demais faz mal”, finaliza Costa.
De acordo com cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, a cafeína protege os humanos contra a incidência do câncer de pele. O mecanismo foi testado em cobaias e tem como função a proteção em nível molecular.
Masaoki Kawasumi, um dos principais autores da pesquisa, modificou ratos geneticamente para reduzir a função da proteína ATR (Telangiectasie d'ataxie, Rad3) em sua pele. Segundo o pesquisador, a ATR desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol.
Com a ação da proteína ATR fortemente reduzida entre os ratos geneticamente modificados expostos aos raios ultravioleta, os tumores de pele se desenvolveram três semanas mais tarde que entre os outros roedores do grupo que serviu de cobaia.
Depois de quatro meses de exposição aos raios ultravioleta, os ratos geneticamente modificados apresentaram redução 69% menor de tumores de pele e quatro vezes menor de cânceres agressivos que os demais.
Na explicação dos cientistas, as aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além disso, a cafeína absorve os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar.
Para o farmacêutico bioquímico, tutor do Portal Educação, Ronaldo de Jesus Costa, embora seja muito importante o estudo, o tratamento utilizado foi tópico. “O artigo não cita uso interno, como estamos acostumados, porém, a concentração de cafeína utilizada na solução aplicada nos ratinhos foi semelhante à contida em nossa xícara diária de café (perto de 36 mg/xícara de café)”, explica o farmacêutico.
Ainda de acordo com Ronaldo, não se pode usar café como filtro solar, mas há trabalhos que citam uma redução considerável em casos de certos tipos de câncer de pele com um consumo de 6 xícaras por dia. “Ainda assim, é necessário ponderar antes de tomar café desenfreadamente, pois a cafeína também pode causar gastrite, estresse e inquietação, pois estimula muito o sistema nervoso. Dessa forma, é válida a regra de que tudo que é demais faz mal”, finaliza Costa.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Cientistas criam mosquito sem esperma que pode ajudar a erradicar a malária
Agora, cientistas resolveram fazer algo parecido com os mosquitos que disseminam a malária: eles criaram espécimes sem esperma. Segundo eles, este é um importante primeiro passo para a liberação dos machos estéreis na natureza, a fim de reduzir o tamanho das populações de mosquito.
A malária mata cerca de um milhão de pessoas no mundo a cada ano. Só na África, ela é responsável por 20% de todas as mortes infantis.
A esterilização de insetos não é nova: por exemplo, os cientistas têm tentado controlar a doença do sono expondo a mosca tsé-tsé à radiação para torná-la estéril. No entanto, expor mosquitos à radiação tende a deixar os machos frágeis e incapazes de competir nas acrobacias de acasalamento que o Anopheles gambiae, vetor mais eficiente da malária no mundo, curte.
Agora, cientistas desenvolveram uma rota alternativa à esterilidade de mosquitos. A entomologista Flaminia Catteruccia conseguiu deixar os mosquitos machos estéreis, mas ilesos.
Ela injetou pequenos fragmentos de RNA projetados para desligar um gene chamado ZPG, essencial para o desenvolvimento de esperma normal, em 10.000 embriões de mosquitos.
Após meses de trabalho, os pesquisadores criaram cerca de 100 mosquitos sem esperma, e demonstraram que as fêmeas eram tão dispostas a acasalar com esses machos do que com os férteis.
Mosquitos fêmeas acasalam apenas uma vez em suas vidas. Se os cientistas puderem enganá-las a pensar que acasalaram com sucesso, então elas vão continuar a colocar seus ovos sem saber que eles não foram fertilizados.
Na teoria, isso reduziria gradualmente o número de mosquitos, podendo, assim, ajudar a erradicar o que muitos consideram ser a mais perigosa espécie de inseto para a humanidade.
No entanto, Catterucci adverte que esta é apenas uma prova de princípio. O método que sua equipe usou para criar os machos sem esperma seria muito trabalhoso para inundar as populações selvagens com machos suficientes para ter qualquer efeito sobre seus números. Ainda assim, saber que as fêmeas não percebem se estão recebendo esperma ou não é um passo muito importante
Agora, cientistas resolveram fazer algo parecido com os mosquitos que disseminam a malária: eles criaram espécimes sem esperma. Segundo eles, este é um importante primeiro passo para a liberação dos machos estéreis na natureza, a fim de reduzir o tamanho das populações de mosquito.
A malária mata cerca de um milhão de pessoas no mundo a cada ano. Só na África, ela é responsável por 20% de todas as mortes infantis.
A esterilização de insetos não é nova: por exemplo, os cientistas têm tentado controlar a doença do sono expondo a mosca tsé-tsé à radiação para torná-la estéril. No entanto, expor mosquitos à radiação tende a deixar os machos frágeis e incapazes de competir nas acrobacias de acasalamento que o Anopheles gambiae, vetor mais eficiente da malária no mundo, curte.
Agora, cientistas desenvolveram uma rota alternativa à esterilidade de mosquitos. A entomologista Flaminia Catteruccia conseguiu deixar os mosquitos machos estéreis, mas ilesos.
Ela injetou pequenos fragmentos de RNA projetados para desligar um gene chamado ZPG, essencial para o desenvolvimento de esperma normal, em 10.000 embriões de mosquitos.
Após meses de trabalho, os pesquisadores criaram cerca de 100 mosquitos sem esperma, e demonstraram que as fêmeas eram tão dispostas a acasalar com esses machos do que com os férteis.
Mosquitos fêmeas acasalam apenas uma vez em suas vidas. Se os cientistas puderem enganá-las a pensar que acasalaram com sucesso, então elas vão continuar a colocar seus ovos sem saber que eles não foram fertilizados.
Na teoria, isso reduziria gradualmente o número de mosquitos, podendo, assim, ajudar a erradicar o que muitos consideram ser a mais perigosa espécie de inseto para a humanidade.
No entanto, Catterucci adverte que esta é apenas uma prova de princípio. O método que sua equipe usou para criar os machos sem esperma seria muito trabalhoso para inundar as populações selvagens com machos suficientes para ter qualquer efeito sobre seus números. Ainda assim, saber que as fêmeas não percebem se estão recebendo esperma ou não é um passo muito importante
Fumar após acordar aumenta risco de câncer
O fumante que acende um cigarro logo após acordar, pela manha, sofre um risco maior de desenvolver tumores de pulmão, de cabeça e pescoço. A descoberta foi publicada no Câncer, um periódico da Sociedade Americana de Câncer, que auxilia na identificação de fumantes que têm um risco mais alto de desenvolver a doença e que ainda poderiam se beneficiar com programas destinos a redução dos riscos.
O pesquisador Joshua Muscat, do Colégio de Medicina Penn State, em Hershey, buscou as respostas de porque somente alguns fumantes chegam a desenvolver a doença. A equipe de cientistas investigou se o horário do primeiro cigarro diária afetaria os riscos de canceres, independente da sua frequência e da duração.
Para a analise de câncer de pulmão, foram incluídos 4.775 casos da doença e 2.835 pacientes controle, todos fumante regulares. Foram comparados indivíduos que fumavam seu primeiro cigarro após 60 minutos depois de acordarem. As pessoas quem fumavam de 31 a 60 minutos são 1,31 vezes mais propícias a desenvolverem a doença. Já aqueles que fumando nos primeiros 30 minutos após acordar, são 1,79 vezes mais propícios a desenvolver câncer de pulmão.
Na analise de câncer de cabeça e pescoço, foram analisados 1.055 casos e 795 pacientes controle. Na compactação, os que fumam de 31 a 60 minutos apos acordar são 1,42 vezes mais propícios a desenvolver a doença. Os que fumam nos primeiros 30 minutos, são 1,59 vezes mais propícios a este tipo de câncer.
Para o grupo, a descoberta indica que a necessidade de acender um cigarro após acordar aumenta a probabilidade do paciente desenvolver a doença. Esses fumantes têm níveis mais altos de nicotina, e possivelmente de outras toxinas do tabaco, no corpo. Eles podem ser mais viciados do que aqueles fumantes que começam a fumar mais tarde”, explica Muscat.
O pesquisador Joshua Muscat, do Colégio de Medicina Penn State, em Hershey, buscou as respostas de porque somente alguns fumantes chegam a desenvolver a doença. A equipe de cientistas investigou se o horário do primeiro cigarro diária afetaria os riscos de canceres, independente da sua frequência e da duração.
Para a analise de câncer de pulmão, foram incluídos 4.775 casos da doença e 2.835 pacientes controle, todos fumante regulares. Foram comparados indivíduos que fumavam seu primeiro cigarro após 60 minutos depois de acordarem. As pessoas quem fumavam de 31 a 60 minutos são 1,31 vezes mais propícias a desenvolverem a doença. Já aqueles que fumando nos primeiros 30 minutos após acordar, são 1,79 vezes mais propícios a desenvolver câncer de pulmão.
Na analise de câncer de cabeça e pescoço, foram analisados 1.055 casos e 795 pacientes controle. Na compactação, os que fumam de 31 a 60 minutos apos acordar são 1,42 vezes mais propícios a desenvolver a doença. Os que fumam nos primeiros 30 minutos, são 1,59 vezes mais propícios a este tipo de câncer.
Para o grupo, a descoberta indica que a necessidade de acender um cigarro após acordar aumenta a probabilidade do paciente desenvolver a doença. Esses fumantes têm níveis mais altos de nicotina, e possivelmente de outras toxinas do tabaco, no corpo. Eles podem ser mais viciados do que aqueles fumantes que começam a fumar mais tarde”, explica Muscat.
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